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quarta-feira, abril 24, 2024

No AC, policial penal é suspeito de matar picolezeiro com dois tiros após discussão em bar

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O policial penal Alessandro Rosas Lopes foi conduzido pela Polícia Militar para a Delegacia de Flagrantes (Defla) suspeito de ter matado um picolezeiro na manhã deste sábado (12) no bairro Esperança, em Rio Branco. Gilcimar Silva Honorato, de 38 anos, foi atingido com dois disparos de arma de fogo e morreu no local.

Uma nota, assinada pelo presidente da Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen), Eden Azevedo, esclareceu que o policial penal agiu em legítima defesa, após ter sido atingido pela vítima com um golpe de faca no ombro.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) disse que apura as informações e deve se posicionar ainda neste sábado sobre o caso.

Ao G1, o Centro integrado de Operação em Segurança Pública (Ciosp) informou que os dois envolvidos estariam em um bar quando começaram uma discussão. O policial estava à paisana. Os dois teriam começado a se agredir fisicamente e saíram para o meio da rua.

Ainda segundo a polícia, nesse momento, Lopes teria sacado o revólver e atirado no picolezeiro. O Ciosp relatou também que Honorato estaria com uma faca e teria tentado atingir o policial penal. A polícia acrescentou que havia uma terceira pessoa envolvido no caso.

Após os disparos, Lopes saiu do local em sua motocicleta, mas a população anotou a placa do veículo e repassou para a PM-AC.

Uma equipe foi até a casa do policial e o conduziu para a Defla para prestar esclarecimento dos fatos.

O G1 entrou em contato com o delegado plantonista da Defla, mas foi informado que o caso ainda não foi entregue para a Polícia Civil e ainda está com a PM.

Confira a nota da Asspen na íntegra

A Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen) vem a público, com base nos depoimentos prestados, esclarecer que o policial penal Alessandro Rosas, na manhã deste sábado (12), se envolveu em uma discussão em um bar da capital, que culminou com a morte do Sr. Gilcimar Silva Honorato.

É importante salientar, que o policial penal só sacou a sua arma após ser ferido por um golpe de faca, desferido pelo Sr. Gilcimar, na direção de seu pescoço, ferindo o ombro do agente de segurança pública.

Ao que tudo indica e, de acordo com os relatos, o policial penal agiu em legítima defesa, quando da investida do Sr. Gilcimar contra a sua vida, em posse de uma arma branca. A Asspen está acompanhando o caso de perto e acredita no honroso trabalho da Polícia Civil do Acre, que certamente elucidará as circunstâncias da ocorrência.

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