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sexta-feira, março 29, 2024

Número de mães com menos de 15 anos cai 8,6% em um ano no Acre, aponta IBGE

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Dados divulgados nessa quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em um ano, caiu em 8,6% o número de mulheres que deram à luz com menos de 15 anos de idade no Acre.

Conforme as Estatísticas do Registro Civil de 2019, foram registrados no ano passado 191 nascidos vivos cujas mães tinham até 15 anos na data do parto, 18 a menos que o registrado em 2018.

Comparado com o ano de 2010, o número de mães com menos de 15 anos foi 10,4% maior em 2019. Naquela época, segundo os dados, 173 meninas com essa faixa etária tinham dado à luz.

Considerando os nascimentos cujas mães tinham até 19 anos, a queda foi ainda menos expressiva, de 3,6% entre os anos de 2018 e 2019. No mesmo período, houve um leve aumento de 1,3% no número de mulheres que deram à luz entre os 30 e 34 anos.

Entre os 40 e os 44 anos o aumento foi de 8,8% em um ano. Em comparação com 2009, esse aumento foi de 84% nessa mesma faixa etária. Já entre as mulheres com mais de 50 anos de idade, a alta foi de 28,5%. Do total de nascidos vivos em 2019, cerca de 26 tiveram a idade da mãe ignorada.

Leve queda de nascidos vivos em 10 anos

Ao todo, foram registrados cerca de 15.723 de nascidos vivos no Acre em 2019, cerca de 44 a menos que em 2018, o que corresponde a uma queda de 0,3%, quando foram registrados 15.767.

média mensal de registros de nascimentos no estado no ano passado foi de 1.310, mas os meses de janeiro, março, abril, maio e julho apresentaram valores superiores a essa média. Quanto ao mês de nascimento das crianças registradas, o maior número ocorreu em maio, com 1.493 registros, enquanto dezembro teve a menor quantidade com 1.131.

Do total de nascidos vivos em 2019 no Acre, cerca de 6,33% não foram registrados no mesmo ano nem no primeiro trimestre do seguinte. De acordo com o levantamento, a taxa de sub-registro do estado é a quinta maior do país.

Óbitos

Em 2019, foram registrados cerca de 4.019 óbitos no Acre. Na comparação com 2008, 11 anos antes, o IBGE apontou que houve alta de 39,4% no volume de mortes no país, já que naquele ano foram registrados 2.882 óbitos.

Os dados mostram ainda que houve acréscimo tanto nas idades iniciais quanto nas idades intermediárias, dos 30 aos 54 anos.

Os maiores acréscimos para ambos os sexos foram observados nos grupos de 70 a 74 e 75 a 79 anos, com aumento de 75,5% e 56,6%, respectivamente.

No ano passado, a sobremortalidade masculina – que é obtida dividindo o contingente de óbitos masculinos pelo contingente de óbitos femininos – por causas não naturais no grupo de 25 a 29 anos foi de 10,2.

Isso significa que um indivíduo do sexo masculino de 25 anos tinha, aproximadamente, 10 vezes e meia mais chance de não completar os 30 anos do que um indivíduo do sexo feminino.

Essa estatística considera as mortes por causas não naturais, tais como homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais, etc.

No grupo de 15 a 24 anos, por óbito masculino não natural, o percentual foi de 39,2%, o menor do país.

Fonte: G1 Acre.

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