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sexta-feira, abril 19, 2024

Mais de 400 famílias atingidas por cheia no Acre devem receber auxílio de R$ 200 da Agência Adventista

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Um trabalho humanitário, movido à solidariedade, mobiliza cerca de 250 voluntários da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra) e atua nas cidades atingidas pela cheia dos rios no interior do Acre.

O grupo atua com ajuda a Defesa Civil na retirada das famílias e ainda conseguiram um recurso de aproximadamente R$ 100 mil para doar aos desabrigados e desalojados das cidades de Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e Tarauacá, que tiveram situação mais crítica com o transbordo dos rios.

João Paulo Dias, diretor regional da Abra Rondônia-Acre, diz que além destes três municípios, eles ainda estudam uma forma de ajudar com cestas básicas os moradores de Rodrigues Alves.

“Nós temos algumas frentes de respostas; conseguimos um recuso da Abra internacional de aproximadamente R$ 100 mil, onde a gente vai beneficiar 430 famílias destes três municípios com um voucher de R$ 200 cada”, disse.

As pessoas que vão ser beneficiadas com o recurso passam por um cadastro on-line, que devem fornecer os dados para confecção de um cartão. Os cartões vão ser confeccionados em Brasília e então eles fazem o cronograma de entrega que deve ocorrer até sábado (27). A distribuição para as famílias deve ocorrer até o início da próxima semana.

Grupo ajuda na retirada de famílias das casas atingidas pela cheia  — Foto:  Heverton de Paula/Asdra

Dias afirma que o trabalho de cadastro é feito por cerca de 80 voluntários que estão nos três municípios. E que todo trabalho é feito para aliviar o sofrimento das pessoas. “Aliviar o sofrimento e levar esperança para estas pessoas, é isso que nos move”, pontuou.

Dos cartões que vão ser distribuídos, 230 devem ficar em Sena Madureira, 100 em Cruzeiro do Sul e outros 100 em Tarauacá.

“Muitas famílias estão saindo das suas casas e a gente ajuda a transportar. Hoje mesmo a gente atendeu uma família para fazer o cadastro e interessante, numa mesma casa tinha três famílias diferentes, a primeira família se alojou na casa da segunda família e aí a casa da segunda família foi tomada por água e essas duas, foram deslocadas para uma terceira casa. Então, estavam três famílias em uma casa só, é uma rede de solidariedade muito grande”, concluiu.

Fonte: G1 Acre.

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