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quinta-feira, março 28, 2024

Cruzeirense Julie Messias assumirá Diretoria na Secretaria da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente

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Com longa atuação em projetos na Amazônia, a comunicadora social e mestranda de Mudanças climáticas pela Universidade Europea Del Atlántico, Julie Messias, passa a integrar o Ministério do Meio Ambiente, na Diretoria do Departamento de Ecossistemas, DECO, da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais. 

A Nomeação foi publicada no Diário Oficial da União de 26 de fevereiro de 2021.

Natural de Cruzeiro do Sul, Estado do Acre, Julie atua há mais de 10 anos com projetos na Amazônia voltados à conservação dos ecossistemas, serviços ambientais, governança participativa, salvaguardas socioambientais, combate ao desmatamento e queimadas, desenvolvimento das cadeias de valor florestal, bioeconomia, REDD+, mercado voluntário de carbono, e políticas internacionais de mitigação dos impactos do clima.

Com senso integrador, a diretora chega ao Ministério após um intenso trabalho de desenvolvimento das potencialidades nos eixos econômicos e de desenvolvimento socioeconômico na região norte, em especial, no estado de Rondônia, onde acompanhou iniciativas importantes como as primeiras ações do projeto de carbono florestal em uma Unidade de Conservação.

A região da Amazônia brasileira possui um dos menores IDH do país, porém agrega em seu território grandes potencialidades. A nova diretora possui profundo conhecimento desses desafios e pautou na sua trajetória o perfil integrador de fazer das diferenças regionais uma característica positiva, ampliando o desenvolvimento e valorizando as soluções importantes para este bioma.

A expectativa é de que sua integração ao Ministério fortaleça iniciativas que valorizem a diversidade técnica, aliada a tecnologia eficiente e gestão pautada em resultados.

A diretora deixa o cargo de Coordenadora de Florestas Plantadas da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, SEDAM/RO, onde também coordenava o Grupo Transitório Ocupacional (GOT) responsável pelo Projeto de Desenvolvimento Social e Econômico Integrado (PDSEAI), executado com recursos do Fundo Amazônia. Também era Membro do Comitê Técnico de Atualização do Plano de Prevenção, Controle e Alternativas Sustentáveis ao Desmatamento (PPCASD).

Responsável pela implementação da Política Estadual de Governança Climática e Serviços Ambientais (PGSA), Julie avançou na execução dos projetos de carbono florestal, como o da Unidade de Conservação de Uso Sustentável, Resex Rio Cautário. O projeto executado pela empresa Permian Global, com interveniência do Estado, aplicará R$ 150 milhões em Pagamento Por Serviços Ambientais (PSA), ações de fiscalização e monitoramento, educação ambiental nas comunidades da Resex e áreas do entorno, extensão rural e desenvolvimento socioeconômico e outros.

Em 2019, foi diretora do Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais do Acre, que por meio do Sistema de Incentivo a Serviços Ambientais (SISA) implementa o primeiro programa jurisdicional de REDD+ (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal) do Brasil, o Programa REM Acre (REDD+ para Pioneiros) do banco Alemão KfW, que na sua segunda fase conta com participação do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) do Reino Unido.

A nova diretora também representou os Estados da Amazônia no Conselho Executivo da Força Tarefa dos Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force) no período de 2019/2020, iniciativa que reúne 38 Estados e Jurisdições de 10 países com florestas tropicais.

Tem participado como membro nas instâncias de alinhamento das ações das secretárias de meio ambiente como o Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia; a GCF TF; e a Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). Representou os estados, como membro titular, na Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+).

Julie, passa a responder pelo Departamento de Ecossistemas, da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais, com competências voltadas a conservação e recuperação e o uso sustentável de ecossistemas terrestres, dulcícolas, costeiros, marinhos e antárticos; a conservação e a recuperação de serviços ecossistêmicos; os espaços territoriais especialmente protegidos; monitorar o estado de conservação dos ecossistemas; e propor, coordenar e implementar programas e projetos para a conservação dos ecossistemas, de modo a incluir incentivos para a conservação em propriedades privadas.

Com informações do Notícias da Hora.

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