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sexta-feira, abril 19, 2024

Morte de Marielle: 3 anos depois, polícia não encontrou arma nem mandante do crime

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O atentado contra a vereadora Marielle Franco, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes, completa três anos neste domingo (14) sem que se conheça quem mandou matá-la. Essa não é a única pergunta sem resposta, 1.096 dias depois.

A força-tarefa que investiga o crime afirma ter encontrado os executores e descoberto a dinâmica da noite de 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, na região central do Rio.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os ex-PMs, presos nas penitenciárias federais de Campo Grande e de Porto Velho, vão a júri popular, ainda não marcado.

Mas a polícia e o Ministério Público ainda não sabem:

  • Onde está a arma do crime?
  • Quem foi o mandante do crime?

A arma do crime

Policiais da Delegacia de Homicídios e o Ministério Público não conseguiram até hoje descobrir onde está a arma utilizada para matar Marielle e Anderson.

A perícia apontou que o assassino utilizou uma submetralhadora MP-5 com munição UZZ-18. Mas os investigadores não sabem o destino da arma.

Investigações mostram que fuzis foram jogados ao mar no dia seguinte à prisão de Lessa, em março de 2019. No entanto, qualquer arma jamais foi encontrada. Nem o MP afirma, categoricamente, que o MP-5 do atentado estaria entre o material jogado.

Uma testemunha contou que foram jogados ao mar seis armas, uma bolsa e uma caixa lacrada.

A Marinha fez buscas no oceano, na Barra da Tijuca, na tentativa de encontrar o armamento. Foi em vão.

Equipes de mergulhadores também chegaram a fazer buscas nas cisternas e em bueiros do condomínio onde Lessa morava, na Zona Oeste do Rio, mas a arma não foi encontrada.

Mergulhador entra em bueiro de condomínio para tentar encontrar armas usadas na morte de Marielle — Foto: Reprodução

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