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quarta-feira, abril 24, 2024

Ribeirinhos do Croa denunciam cobrança indevida por parte da Energisa

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Os moradores ribeirinhos do Rio Croa, em Cruzeiro do Sul, procuraram a reportagem do Juruá em Tempo para denunciar uma situação de abuso e abandono por parte da empresa Energisa, responsável pelo fornecimento de energia elétrica na região.

A primeira reclamação é com relação aos altos valores cobrados que chegam até R$ 300, em casas que possuem um ventilador, uma geladeira e, no máximo, uma televisão.

“Não existe chuveiro elétrico, aparelhos de ar-condicionado, freezers ou quaisquer outros itens que justifiquem uma cobrança tão alta. Além da cobrança excessiva, a Energiza obriga a população adquirir toda fiação, padrão e em alguns casos, poste e transformador. O projeto de instalação elétrica recebe manutenção mínima e acompanha apenas uma margem do rio, ou seja, para que os moradores da outra margem tenham acesso à rede, necessitam adquirir de 200 a 300 metro de fio”, disse um dos moradores, que preferiu não se identificar.

Na conta de energia dos moradores, ainda há a cobrança de taxa de iluminação pública, o que não existe na região.

“O serviço prestado pela Energisa é péssimo, afinal, as manutenções deixam a desejar, cobram exageradamente e indevidamente. Necessitamos de uma fonte mais estável de energia e para isso necessitamos comprar todos os itens para a instalação diante ao panorama”.

Além desses problemas recorrentes, os moradores ficaram 16 dias sem energia elétrica esse ano. Pois com a subida do rio, a empresa desligou o fornecimento de energia na região. Ocorre que o desconto da não utilização não veio na tarifa do último mês.

“A maioria perdeu a alimentação refrigerada e o acesso a água, afinal, os poucos poços com água potável necessitam de bomba elétrica. “Ilhados”, sem comida, água, sanitários e vendo seus pertences apodrecerem, os moradores foram até muito compreensivos com algumas autoridades. A Prefeitura está administrando como pode a grave situação, mas em relação à eletricidade, trata-se de uma esfera estadual”.

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