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sexta-feira, abril 19, 2024

Polícia vai investigar festa clandestina durante pandemia em sítio de Mâncio Lima

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A Polícia Civil investiga uma festa clandestina em Mâncio Lima, no interior do Acre. O evento teria ocorrido no último final de semana em um sítio no Ramal do Batoque, na zona rural da cidade, em meio à pandemia de coronavírus. Um decreto estadual proíbe a realização deste tipo de evento.

Pelas imagens de vídeos que chegaram ao conhecimento da polícia e que viralizaram nas redes sociais nesta terça-feira (4) é possível ver muitas pessoas dançando durante dia e noite, sem máscaras e consumindo bebida alcoólica.

O delegado José Obetaneo dos Santos, que conduz a investigação, disse que foi expedida ordem de missão para que os investigadores da Polícia Civil identifiquem o local exato onde ocorreu a festa, o dono da propriedade e os participantes. Após isso é que ele deve instaurar o inquérito civil.

“Chegou ao meu conhecimento por volta das 6h desta terça e logo em seguida expedi ordem de missão e os investigadores já estão identificando os personagens, local e a quem pertence a chácara. Também precisamos confirmar se foi neste final de semana, se essa chácara é realmente em Mâncio Lima ou se fica em Rodrigues Alves, que fica bem próximo. Garanto que vamos identificar e todos serão responsabilizados”, disse o delegado.

A informação é de que dois ônibus teriam saído da cidade de Cruzeiro do Sul levando pessoas para a festa. Mais de 100 integrantes teriam participado do evento.

O estado do Acre está em faixa de emergência, representada pela bandeira vermelha, desde o dia 1º de fevereiro, depois que as unidades de saúde do estado ficaram com quase 100% de ocupação dos leitos. Nessa faixa, há restrições no funcionamento do comércio, com 20% da capacidade de público e limitação de horário e proibição de eventos comemorativos e sociais. Desde o início da pandemia, o governo baixou decreto que obriga uso de máscara e proíbe aglomerações.

Festa clandestina teria ocorrido durante dois dias em sítio em Mância Lima, no interior do Acre — Foto: Reprodução

A coordenadora da equipe volante de enfrentamento à Covid-19 na cidade, do Centro de Operações de Emergência (COE), Francisca Cordeiro, disse que a equipe chegou a ir até a entrada da chácara logo após receber o vídeo no final de semana. Mas, como não havia movimentação em frente ao local e não tinha certeza de que era mesmo naquela propriedade, eles não entraram.

“Fizemos um relatório com base na denúncia que recebemos, vamos encaminhar para o setor da Tributação da Prefeitura que vai analisar se é para mandar ou não para o Ministério Público. Pelo vídeo, percebemos que tinham umas quatro pessoas do nosso município, e o restante era todo de Cruzeiro do Sul”, afirmou Francisca.

Com informações do G1 Acre.

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