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sexta-feira, abril 26, 2024

Apesar da aprovação da Anvisa de importação das vacinas Sputnik V e Covaxin, Acre não vai receber o primeiro lote

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Apesar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter aprovado o pedido de importação excepcional das vacinas Sputnik V e Covaxin contra a Covid-19, na última sexta-feira, 4, o Acre ainda não vai receber o primeiro lote do imunizante russo.

O governador Gladson Cameli havia adquirido 700 mil doses em um consórcio dos Estados do Norte e Nordeste, ainda no início desse ano.

A Anvisa autorizou a importação excepcional dos lotes solicitados das vacinas. Isso significa que elas poderão ser importadas pelo Ministério da Saúde (no caso da Covaxin) ou pelos estados (no caso da Sputnik V) e aplicadas.

A autorização de aplicação refere-se somente às doses importadas e àquelas fabricadas em plantas inspecionadas pela Anvisa. Ou seja, vale apenas para os lotes solicitados. De modo que os lotes da Covaxin e Sputnik V só podem chegar ao Brasil se o pedido à Anvisa for refeito.

As farmacêuticas teriam de fazer uma outra solicitação se quiserem a autorização do uso emergencial desses imunizantes, o que permitiria a continuidade da importação. Pois, a Anvisa não concedeu autorização de uso emergencial de nenhuma das duas vacinas.

No caso da Sputnik V, esse pedido foi feito pela empresa União Química, que quer produzir a Sputnik V no Brasil, mas o prazo de análise dele está suspenso e depende de informações completas do laboratório — que serão analisadas separadamente pela Anvisa.

A Sputnik V teve dados publicados na revista “Lancet” que apontaram a vacina como segura e eficaz contra a Covid. Ao autorizar a importação da vacina, a Anvisa salientou que o imunizante “não tem avaliação” da agência quanto a qualidade, eficácia e segurança.

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