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sexta-feira, abril 19, 2024

Gata ‘salva’ dono ao alertar sobre cobra cascavel em varanda de casa

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O analista técnico Guilherme do Carmo Rodrigues, de 28 anos, foi alertado por sua gata de estimação de que havia uma cobra cascavel próxima a seu pé, em uma propriedade rural de Bandeirantes, a 72 km de Campo Grande.

Segundo Carmo, ele estava na varanda de casa, quando precisou passar ao lado de um vaso de plantas que o separava da serpente, de 1,20m de comprimento. A gata de apenas 5 meses, notou a presença da cobra que segundo ele, o alertou do perigo:

“A Mila é um filhote muito esperto. Na hora que ela viu a cobra ela parou, se arrepiou e depois saiu correndo. Ela quase foi atacada pela cascavel “, explicou.

Gata Mili, ao lado de vaso onde cobra cascavel foi encontrada, em Bandeirantes (MS). — Foto: Guilherme do Carmo/Foto

Ainda de acordo com o analista, a família dele, pai e mãe, sempre passam no local e ele afirma que se não fosse a gata, algo de ruim poderia até ter acontecido.

“É um espaço de nossa casa que frequentamos muito. Eu estava indo buscar um mamão quando fui surpreendido por essa animal. Depois que a gata saiu de perto, eu notei que se tratava dessa cascavel. Foi um grande susto”, relembra.

Guilherme conta que o próprio pai foi quem capturou a cascavel. Com um pedaço de pau ele a colocou dentro de um saco e sem ferimentos, a soltou em uma mata de cerrado, distante da casa da família.

Sucuri no galinheiro

No final do ano passado, na mesma propriedade, o próprio Guilherme levou outro susto ao encontrar uma sucuri dentro do galinheiro. Com a ajuda do pai, Guilherme recolheu o animal em um balde e o devolveu à natureza, em um local afastado da fazenda.

“Levantei cedo, fui abrir o galinheiro e tratar, aí ela estava lá enrolada na parte onde ficam os frangos. Percebemos que ela já tinha comido um, inclusive. Saí correndo para chamar meu pai, pois fiquei bem assustado na hora”, explicou Guilherme.

O pai dele, Edmilson Rodrigues Severino, que também foi criado na área rural, já tinha experiência no contato com animais do mesmo porte, e sugeriu uma solução ao filho. “Ele teve a ideia de colocarmos ela dentro de um balde para levar até um riacho aqui perto, para ela voltar ao meio ambiente. Desde o início nós nem pensamos em matar ou afugentar a sucuri, pois acho que quem está no lugar errado somos nós, os animais estão no habitat deles”, afirmou o analista.

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