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sexta-feira, abril 26, 2024

Rio Negro sobe e Manaus registra a maior cheia da história

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O nível do Rio Negro subiu para 29,98 metros, nesta terça-feira (1º), ultrapassando em 1 centímetro a cota recorde de 2012. Com a marca, Manaus registra a maior cheia de sua história, desde o início dos registros, em 1902.

Mais de 24 mil famílias foram prejudicadas em pelo menos 15 bairros da capital. Ao todo, foram construídos mais de 9 mil metros de pontes de madeira, as chamadas marombas, nas regiões mais afetadas.

Moradores de palafitas nas margens do Igarapé do Franco, em Manaus, também foram afetados por cheia do Rio Negro. — Foto: Patrick Marques/G1 AM

A água invade lojas e comerciantes relatam prejuízos. Lojistas tiveram os estabelecimentos alagados, mesmo com as contenções em forma de barreira para impedir a entrada da água.

Ruas do centro estão interditadas com a subida da água. Muitos moradores são obrigados a abandonar suas casas, mas alguns resistem em deixar tudo para trás. Nas casas invadidas pela água, a presença de bichos é constante. Uma família teve a cozinha invadida por peixes trazidos pela correnteza.

E uma Lixeira piora a situação já crítica dos moradores do local, tão esquecido pelo poder público.  — Foto: Matheus Castro/G1

A rotina dos moradores do Centro é diretamente prejudicada, pois além das dificuldades para realizar tarefas simples, como entrar e sair de casa por causa da falta de pontes, há o medo de contaminação pela água insalubre.

O local onde funcionava a principal e mais tradicional feira da capital, a Manaus Moderna, também foi inundado e os feirantes foram transferidos para uma balsa.

Anamã é, segundo o Governo do Amazonas, a cidade mais afetada pela cheia de 2021. Segundo o Estado, a cidade está 100% inundada pelas águas.  — Foto: Defesa Civil do Amazonas

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