O município de Cruzeiro do Sul, registrou nesta semana o primeiro foco no país de monilíase do cacaueiro, que é uma praga que afeta diretamente frutos como o cacau e o cupuaçu. Com isso, muitas propriedades estado que estão na lista de alto risco de contaminação vêm sendo vistoriadas por técnicos que fazem parte da equipe de Defesa Vegetal do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre.
No Amazonas, o município de Guajará, que tem propriedades com plantações de cupuaçu e cacau, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF), para evitar a propagação da praga, decidiu por haver a fiscalização do trânsito de sementes e mudas dessas frutas, contudo se acontecer de haver o trânsito, que sejam de viveiros que tenham a certificação.

De acordo com Aderaldo, da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (ADAF) de Guajará, a Monilíase é uma praga que pode danificar a economia local e estadual.
“A Monilíase é muito agressiva, pois ao chegar em uma propriedade ela com certeza irá causar grandes danos aos frutos. Infelizmente ela chegou em Cruzeiro do Sul, em 2012, essa praga se encontrava somente na Bolívia e na Jamaica, que não estão longe daqui, e para evitar a proliferação, temos que fazer o monitoramento dos frutos, assim, faremos barreiras fluvial e terrestre, e com isso, por enquanto nós não poderemos receber cacau e cupuaçu de Cruzeiro do Sul e nem enviar, pois temos um patrimônio a zelar. Nós da Adaf, juntamente com a prefeitura estaremos fazendo essa ação para evitar a entrada dessa praga no município, com essa barreira, vamos está fiscalizando tanto os barcos como os caminhões, para evitar que a Monilíase chegue à Guajará”, disse.


