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terça-feira, maio 7, 2024

Acre: Lacen recebe 400 teste para triagem de casos suspeitos da variante delta

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O Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) recebeu 400 testes para investigação de casos suspeitos da variante delta do novo coronavírus. Por enquanto, o Acre não tem casos suspeitos.

Caso recebam caso suspeito, as equipes vão submeter a análise utilizando os kits e, em casos positivos, a amostra será encaminhada ao Instituto Evandro Chagas em Belém (PA) ou Instituto de Tecnologia do Rio de Janeiro para o sequenciamento genético.

As duas unidades citadas são referência em análise das amostras dos laboratórios do estado, apenas elas podem confirmar se o caso é mesmo da cepa.

Janaína Mazaro, gerente técnica do Lacen, destacou que o kit aponta se a amostra coletada é ou não um indicativo da variante delta. De qualquer forma, a amostra é submetida a um sequenciamento genético para confirmação.

“O resultado positivo desse kit não afirma 100% que seja uma variante delta. A afirmação 100% de qual tipo da cepa é apenas com o sequenciamento genético. Mas, acaba sendo uma triagem para a delta. O Instituto Evandro Chagas que vai dizer se é ou não. Há sim a possibilidade dos Lacens executarem, o Ministério da Saúde quer equipar os Lacens com essa tecnologia, que é preciso ter toda uma estrutura de equipamentos, insumos e espaço físico, mas, agora, o que temos é o Instituto Evandro Chagas e o Instituto de Tecnologia do Rio de Janeiro”, destacou.

Mazaro disse ainda que as equipes do laboratório passarão por um treinamento virtual para manuseio dos kits. De acordo com ela, o material será usado apenas quando a Vigilância Epidemiológica enviar alguma amostra suspeita da variante.

A gerente do Lacen também esteve reunida com o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19, a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) e Departamento de Vigilância para definir o fluxo de envio das amostras.

“Quem vai me dizer se o paciente é suspeito da delta é a Vigilância Epidemiológica das unidades juntamente com os médicos. Não temos a delta circulando [no estado], não foi sinalizado para o Lacen nenhum caso suspeito da variante delta. Encaminhamos, normalmente, para o sequenciamento”, complementou.

Ainda conforme informações de Mazaro, o Lacen aguarda o resultado de 45 amostras enviadas para Belém e 96 foram encaminhadas para o Rio de Janeiro a fim de que seja realizado o sequenciamento genético.

“Todas essas que foram para fora não foi com suspeita de delta. Pode surgir um resultado [positivo], nada impede de ter uma delta no meio, só que não foram enviadas para isso, foram para sequenciamento genético”, explicou.

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