Entre os dias 1º e 27 de setembro, o Acre registrou 3.679 focos de queimadas, segundo dados do Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O estado ocupa o 6º lugar no ranking dos estados da Amazônia Legal com relação aos focos de queimadas.
Os municípios de Feijó e Tarauacá foram os que apresentaram o maior número de focos acumulados no período, com 1.446 e 973 queimadas, respectivamente.
O acompanhamento é feito por meio de dados do Satélite de Referência e divulgados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi).
Ao todo, entre janeiro e essa segunda-feira (27), o Acre tem um acumulado de 7.392 focos de queimadas. Esse é o maior número de incêndios dos últimos 11 anos para o período.
Os municípios de Brasileia, Xapuri, Rio Branco, Capixaba, Porto Acre, Bujari, Acrelândia e Rodrigues Alves registraram o maior número de focos por km² em seu território, ou seja, maior densidade de ocorrência em relação aos demais municípios.
Áreas de proteção ambiental
A situação também afeta as áreas de proteção ambiental. Segundo os dados, no acumulado do ano, entre janeiro e esta segunda (27), foram registrados 1.456 focos de queimadas nessas regiões. Somente nos 27 dias de setembro foram 937 focos.
A Reserva Extrativista Chico Mendes lidera essas queimadas, com 863 focos no ano, sendo que desses, 675 foram somente no mês de setembro.
“Em agosto conseguimos reduzir em relação ao ano anterior em 35% os desmates e queimadas e a problemática grande este ano é que aumentaram as queimadas urbanas, ou seja dentro da cidade. Estamos combatendo os crimes ambientais, que são as áreas derrubadas e também passando por uma situação diferenciada no estado, que são as invasões de terras particulares e do estado, por pessoas de outros estados”, informou Assen.
Por G1 Acre