O Acre voltou a ter a menor taxa de ocupação de leitos de UTI Covid do Brasil, segundo dados do Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O estudo avaliou número de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) ocupados nessa quarta-feira (8), quando o estado acreano estava com 7% dos leitos de UTI Covid ocupados.
Porém, nesta quinta (9), dos 70 leitos disponíveis na rede SUS em todo o Acre, seis estão ocupados. Com isso, a taxa de ocupação dos leitos é de 9%. São 50 leitos em Rio Branco e 20 em Cruzeiro do Sul.
Ainda conforme o estudo, apenas os estados de Roraima e Rio de Janeiro estão com taxas de ocupação superiores a 60%. O ocupação nos estados se encontra da seguinte forma:
• Distrito Federal – 57%
• Paraná – 57%
• Rio Grande do Sul 51%
• Goiás – 52%
• Espírito Santo – 48%
• Rondônia – 47%
• Santa Catarina – 47%
• Pernambuco – 43%
• Mato Grosso – 43%
• Maranhão – 42%
• Piauí – 41%
• Tocantins – 41%
• Ceará – 38%
• Pará – 35%
• Mato Grosso do Sul – 34%
• Amazonas – 34%
• São Paulo – 33%
• Bahia – 30%
• Rio Grande do Norte – 30%
• Minas Gerais – 29%
• Sergipe – 20%
• Paraíba – 20%
• Amapá – 16%
• Alagoas – 14%
• Acre – 7%
Sobre as capitais, o estudo diz que 22 estão foram da zona de alerta de ocupação de leitos. As que tiveram as maiores quedas foram Fortaleza (60% para 55%) e Belo Horizonte (61% para 56%). Rio de Janeiro (94%) e de Boa Vista (82%) permanecem na zona de alerta crítico.
Em agosto desse ano, o Acre já tinha a menor taxa de ocupação de leitos de UTI do país. Naquela época o estado acreano estava com 13% de ocupação.
Vacinação no Acre
De acordo com informações do portal de transparência do governo, o Acre recebeu 730.563 doses de vacinas e foram aplicadas 709.617 doses na população até esta quinta (9), último dia em que o site foi atualizado. Das doses, 483.858 pessoas tomaram a primeira dose, 213.990 a segunda e 11.769 a dose única. Rio Branco aplicou 373,7 mil doses e Cruzeiro do Sul 96,4 mil.
Segundo o governo, o número de doses aplicadas que consta no portal refere-se aos dados já inseridos no sistema do Ministério da Saúde, cujas atualizações são realizadas pelos municípios. Por isso, pode haver atraso nas informações.