Em agosto, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Rio Branco, foi de 0,54%. Em setembro, pelo segundo mês consecutivo, o índice da capital ficou abaixo da média do Brasil (0,87%), inicialmente isso parece bom, entretanto, ao longo prazo vê-se que que no último ano a inflação foi de 11, 97% na capital e 9,68% em nível nacional.
Nove grupos de produtos foram levados em consideração na pesquisa, desses, sete apresentaram alta no mês de agosto. O maior impacto (0,18 ponto percentual) foi no setor de transportes (0,77%), que desacelerou em relação a julho (0,30%). A segunda maior contribuição (0,17 p.p.) foi o do ramo de alimentação e bebidas (0,75%), que acelerou em relação ao mês anterior (0,32%).
Na sequência, veio vestuário (1,99% e 0,13 p.p.), no qual o resultado ficou abaixo do registrado no mês de julho (0,66%). Os outros grupos ficaram entre o -1,05% de Saúde e higiene pessoal e o 1,02% de artigos de residência.
O resultado dos transportes (0,77%) recebeu influência pelo aumento no valor dos automóveis zero quilômetro (1,75%), exercendo o maior peso individual para o índice deste mês (0,08 p.p.). O combustível (0,84%), registrou alta, diante da desaceleração do mês anterior (-0,05%). O preço da gasolina subiu (0,96%), que impactou no índice do mês de 0,06 p.p. Ainda, no grupo transportes, o subitem automóveis usados registrou alta significativa de 1,98%.
No setor alimentação e bebidas a alta de 0,75% em agosto ficou bem acima da registrada no mês anterior (0,32%). A alimentação no domicílio passou de 0,14% em julho para 0,84% no mês seguinte, isso se deve principalmente pela alta no preço do frango inteiro (5,41%), do tomate (11,65%), do leite longa vida (3,01%), das leite em pó (3,32%) e do ovo de galinha (5,25%). No lado das quedas, destacam-se a carnes (-1,11%) e o pão francês (-0,93%). A alimentação fora do domicílio teve desaceleração, passou de 0,94% em julho para 0,45% em agosto.
No grupo dos vestuários (1,99%), as contribuições mais significativas vieram do subgrupo roupas (2,05%) e do subgrupo calçados e acessórios (2,27%).
