O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), em parceria com a Prefeitura Municipal de Cruzeiro do Sul, têm promovido uma Feira da Reforma Agrária, todas as sextas-feiras, a partir das 05:00 da manhã.
Segundo a servidora do INCRA, Maria Elnice, que também é uma das responsáveis pela ação, a feira teve início no dia 30 de junho de 2017, com somente 10 produtores do Projeto Narcisa Assunção, alguns do Projeto Santa Luzia e Ramal dos Carobas. Por conta da pandemia de Covid-19, a ação ficou, praticamente, um ano parada.
Segundo Elnice, o objetivo da feira é mostrar os produtos da Reforma Agrária, por isso não se pode agregar outros produtores, mas a possibilidade já está sendo discutida com a Prefeitura. Ela disse ainda que todos os produtos vendidos são limpos e sem agrotóxicos.
Elnice aproveitou para agradecer o apoio da Prefeitura, que tem ajudado bastante no transporte, e o secretário de agricultura, que tem constantemente visitado o local. Está sendo construída uma casa de farinha para os produtores, e estuda-se a possibilidade de abrir feiras em outros bairros de Cruzeiro do Sul.
“A madeira já está aqui, a Prefeitura vai construir. O nosso secretário de Agricultura está bem empenhado nessa parceria e nós agradecemos”, disse.
A equipe do O Juruá em Tempo conversou com um dos produtores, conhecido como Louro. Ele falou sobre o preço e a data das safras. De acordo com ele, o abacaxi está sendo vendido a 3 por R$ 10,00, a melancia de R$ 8,00 a R$10,00 e o abate da região a R$ 5,00 o quilo. Todos esses produtos estão em período abundante da safra e tem previsão de continuar em alta até novembro.
Loro disse ainda que o Maracujá é um dos produtos que está em falta por conta da seca. Assim, é necessário trazer a fruta de Rio Branco, o que tem aumentado o preço da poupa, sendo comprada até por R$ 18,00.


