O número de mortes violentas cresceu mais de 41% em um mês no Acre. É o que mostram dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública Estadual (Sejusp) repassados ao G1. O aumento corresponde aos meses de julho e agosto.
Em julho, o número de mortes violentas chegou a 12 e em agosto subiu para 17. O levantamento obtém registros de homicídios dolosos, feminicídios, latrocínio e morte por ação policial de todos os casos atendidos nas cidades acreanas.
Do total registrado, 13 foram homicídios, um feminicídio, dois latrocínios e uma morte por intervenção policial.
A vítima de feminicídio foi a gerente de restaurante Maria Ivanilde da Silva, de 44 anos, morta a facadas pelo marido no bairro João Eduardo II, em Rio Branco. Maria foi ferida na noite de 17 de agosto e morreu no pronto socorro na madrugada do dia seguinte.
O principal suspeito é o marido dela, o autônomo Antônio Uilamo Bezerra. Após esfaquear a mulher, a Polícia Militar informo que Bezerra tentou tirar a própria vida se ferindo. Ele sobreviveu aos ferimentos, recebeu alta do PS e foi levado para o presídio da capital acreana.
O principal motivo para o crime, segundo a Polícia Civil, seria ciúmes das roupas usadas pela vítima.
Morte por intervenção policial
O suspeito de assalto Matheus Alves dos Santos, de 21 anos, foi morto na noite de 12 de agosto com dois tiros, no bairro Santa Helena, Segundo Distrito de Rio Branco, após sequestrar um motorista de aplicativo e trocar tiros com a polícia.
O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) informou, na época, que Santos e mais dois comparsas chamaram uma corrida de aplicativo, renderam, sequestraram e amarraram o motorista dentro do porta-malas do veículo.
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A polícia foi acionada, iniciou a patrulha e avistou o carro descrito, foi feito o acompanhamento, dada ordem de parada, mas os criminosos saíram em fuga.

