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sexta-feira, abril 26, 2024

Pai que teria dado filho para casal no Acre se apresenta à polícia e nega caso

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Os pais do bebê que supostamente foi dado a um casal da Comunidade Passo da Pátria, no Rio Liberdade, zona rural de Cruzeiro do Sul, prestaram esclarecimentos a Polícia Civil. Após o depoimento, o delegado Rômulo Carvalho, responsável pelo caso, e o Conselho Tutelar decidiram deixar o bebê e a mãe dele, de 15 anos, sob a responsabilidade do avô da criança.

A decisão foi tomada com a intenção de resguardar a criança e a adolescente. A mãe do bebê teria sido vítima de maus-tratos e violência doméstica do companheiro. A investigação apura se o pai deu a criança sem o consentimento da mãe. Inicialmente a Polícia acreditava na hipótese de que o homem avia dado o filho recém-nascido sem a mãe saber, porém, a criança já tem 6 meses.

Equipes da polícia, do Conselho Tutelar e do Centro Integrado de Operação Aérea (Ciopaer) estiveram na comunidade no último dia 15, procurando menina e do rapaz com ajuda de um helicóptero. Entretanto, nenhum dos dois foi localizados e a polícia conversou com parentes.

O delegado explicou que o casal alegou ter deixado o bebê com parentes por um período somente enquanto faziam farinha, e negaram que tenham dado a criança. Carvalho falou que vai ouvir moradores da região para descobrir a verdade e continuar as investigações.

“O avô está tomando conta da criança e da adolescente. Disseram que deixaram com parentes nas últimas semanas, que foram fazer farinha e estava com outra família”, confirmou.

A adolescente negou que seja agredida pelo companheiro. Testemunhas já ouvidas pela polícia afirmam que a menor sofre violência doméstica.
“Mas, estamos investigando. Esses crimes de violência doméstica muitas vezes as mulheres pedem socorro e depois nega. No caso dela não pediu socorro, a informação chegou para a gente por outras pessoas. Temos que levantar elementos”, destacou.

A polícia disse que, se ficar comprovado que não houve nenhum tipo de crime, a criança e a adolescente podem conviver com o suspeito novamente.

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