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sexta-feira, maio 3, 2024

Rebanho bovino no Acre cresce 8,3% e chega a 3,8 milhões de cabeças

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O rebanho bovino do Acre cresceu 8,3% em 2020 e chegou a 3,8 milhões de cabeças. Os dados foram divulgados na Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nessa quarta-feira (29), e seguiu a tendência de alta apresentado em 2019, quando o rebanho do estado chegou a 3,5 milhões.

As cidades do estado que registraram o maior número de rebanho bovino foram Rio Branco, com 529,5 mil cabeças de gado, respondendo por 14% do total do estado. Logo depois vem Sena Madureira com 364,5 mil e em terceiro lugar aparece Senador Guiomard com 340,8 mil.

A alta do preço do boi gordo, do bezerro e o crescimento nas exportações de carne contribuíram para o aumento das criações no Brasil, que tradicionalmente possui o maior rebanho bovino comercial no mundo.

“Havíamos passado por um período de abate de fêmeas gerando uma redução no número de animais e bezerros e isso fez com que o preço da arroba subisse”, disse Mariana Oliveira, supervisora da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE.

Em maio deste ano, a pecuária do estado do Acre teve um grande avanço ao receber o certificado internacional de zona livre de aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). No ano passado, o Acre já havia se tornado zona livre da aftosa sem vacinação e a estimativa era que os pecuaristas pudessem economizar mais de R$ 10 milhões por ano.

No Brasil, apenas Santa Catarina possuía esse reconhecimento. Além do estado acreano, passam a compor essa lista, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso.

Suínos

Seguindo esta onda do crescimento, a criação de suínos também teve alta. De acordo com os dados do IBGE o aumento foi de 7,2% em 2020, com mais de 160 mil cabeças, enquanto no ano anterior contabilizou 149 mil.

Feijó é o município com o maior rebanho suíno do estado com 30,5 mil animais e foi responsável por 19,0% do total estadual apresentando aumento de 6,7% em relação a 2019. Em segundo lugar, ficou Brasileia com mais de 19 mil cabeças e na terceira posição, Epitaciolândia com 18,5 mil animais.

Na contra mão dos bovinos e suínos, a criação de peixes em cativeiro teve uma queda 1,5%, totalizando 3,5 milhões quilogramas em 2020.

 

Por G1 Acre

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