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quinta-feira, abril 18, 2024

Policiais penais acampam na frente da Aleac reivindicando salários equiparados e aprovação da lei orgânica

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Os policiais penais do Acre acamparam, na manhã desta quarta-feira (27), na frente da Assembleia Legislativa do estado (Aleac) para reivindicar algumas pautas ao governador Gladson Cameli. A Associação dos Servidores do Sistema Penitenciário do Acre (Asspen) diz que movimento está reivindicando três pautas:

Em julho do ano passado, após receber a Lei Orgânica da Polícia Penal Estadual, o governador Gladson Cameli criou um grupo de trabalho para analisar o anteprojeto que sugere a extinção do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC). Desde então, o projeto não avançou na esfera estadual.

Eden Alves Azevedo, presidente da Asspen, diz que a categoria só deve sair do local após um acordo com o governador.

“Uma das reivindicações é a aprovação da lei orgância, ressaltando que está pronta na Casa Civil e só precisa ser enviada à Aleac, porque é ela que vai ter nossos direitos e deveres. Hoje os policiais penais, dentro da Força de Segurança, são os que ganham menos,os policiais civis ganham quase o dobro do que a gente e acreditamos que não somos melhores nem piores do que eles, então queremos a equiparação”, diz.

Além disso, a categoria também pede a melhoria do salário, incorporando as gratificações nesses valores.

“Outro ponto é nosso subsídio salarial, juntar nossas gratificações e transformar em único salário, já que as outras instituições já têm isso faz tempo”, diz.

Segundo o sindicato, o estado tem hoje 1.153 policiais penais para uma população carcerária de quase 9 mil presos, destacando assim o deficit de profissionais. O último concurso para a área foi em 2009, quando a categoria ainda era de agente penitenciários.

“As atribuições aumentaram, o número de presos e presídios também e o efetivo não. E nós somos servidores que sempre tentamos dar o melhor, evitando fugas, recapturando presos evadidos e nós queremos que o governador lembre da nossa categoria”, finaliza Azevedo.

Durante a manifestação, o governador Gladson Cameli falou com a categoria e se comprometeu a atendê-los para debater as pautas apresentadas. A assessoria do governo informou que somente após essa reunião deve se posicionar sobre as demandas.

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