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sexta-feira, abril 26, 2024

Cães ‘terapeutas’ do Bope ajudam no tratamento de crianças contra o câncer no Acre

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Uma parceria da Polícia Militar do Acre com as unidades de saúde do estado tem ajudado crianças em tratamento contra o câncer, em Rio Branco, através da cinoterapia, prática que utiliza cães em tratamentos multidisciplinares de pacientes. Ações ocorrem desde o mês de setembro.

O projeto é da Companhia de Policiamento com Cães (CPCães) do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e conta com duas cadelas – Ita e Alfa das raças pastor belga e labradora respectivamente, na ativa – e em breve terá mais um integrante, da raça golden retriever, que foi doado ao batalhão e será treinado para fazer os atendimentos a partir de janeiro.

Além das crianças que fazem o tratamento no Hospital do Câncer (Uncacon), o projeto também se estende aos pacientes Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) e se prepara para iniciar um novo projeto com a Fundação Mundo Azul para atender os autistas. Ao todo, são 55 pacientes atendidos, mas o número deve aumentar com a chegada do mundo azul.

O projeto é do sargento Queiroz e coordenado pela aspirante Patrícia Costa. Ela explica que a cinoterapia é a terapia feita com cães e auxilia para que a criança possa desenvolver o sistema imunológico.

“A gente faz isso através do animal, desestressando a criança, o ambiente e criando um local diferenciado para eles que estão em tratamento. É isso que a gente faz. Os animais que a gente leva para lá têm um cuidado muito grande, além do treinamento específico e diferenciado porque os nossos cães, eles atendem diversas idades e no Hosmac atendemos adultos”, explica.

Atendimentos começaram em setembro deste ano — Foto: Arquivo/CPCães

Atividades

A aspirante afirma que a CPCães do Bope conta com 14 cães, sendo três disponibilizados para a terapia, sendo Ita, Alfa e o filhote que ainda vai ter o nome escolhido nos próximos dias. A inauguração do projeto deve ocorrer no início de dezembro com uma Cantata de Natal, na Fundação Mundo Azul.

“As atividades são as mais diversas possíveis e vão desde a brincadeira e interatividade entre o ser humano e o animal, que pra gente é muito importante porque eles passam a ofertar, dar carinho e o cão começa a receber e é maravilhoso. A gente modifica o ambiente porque são pessoas que, muitas vezes, não têm uma interatividade, como no caso do autismo, e eles passam a ter um melhor resposta, começam a manifestar essa vontade e faz com que os outros acompanhamentos e tratamentos fluam bem melhor”, acrescenta.

A aspirante pontua que acredita que logo devem ser estendidos os atendimentos a outros locais na capital acreana e que a cinoterapia está expandindo, apenas iniciando as atividades.

“Para eles não é mais um ambiente hospitalar, é um ambiente leve, animado, alegre, onde passam a interagir de uma forma bem melhor. É comprovado cientificamente que aumenta a resposta imunológica dos pacientes dentro do tratamento que eles estão sendo submetidos naquele momento. Somos militares e lutamos em todas as áreas”, conclui.

Programação especial encerra ações do 'Setembro Dourado' com cães da PM no Unacon em Rio Branco — Foto: Asscom/PM-AC

  • Fonte: g1.
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