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Acre tem redução de 3% em focos de queimadas, diz Inpe

A atualização da plataforma online do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da última sexta-feira (03), mostra que o bioma amazônico acumula 73.789 focos de incêndio entre 1º de janeiro e 3 de dezembro de 2021.

Em novembro foram registrados 5.779 focos na Amazônia. O número referente ao mês de novembro indica uma queda de 50% em relação ao mês anterior, que teve 11. 549 focos, e representa o reflexo da chegada das chuvas na maior parte do país.

Entre os estados amazônicos, o Acre está em sétimo colocado no número de queimadas, com 8.827 focos, atrás do Pará, com 22.371; Mato Grosso, com 22.327; Maranhão, com 15.072; Amazonas, com 14.811; Rondônia, com 10.000; e Tocantins, com 9.965 focos.

Em relação ao ano passado, o estado acreano tem o registro de 3% a menos no número de focos de queimadas. Em 2020, foram 9.182 focos entre 1º de janeiro e 1º de dezembro. Feijó, está entre os 10 municípios do Brasil que mais acumularam focos de queimadas em 2021 – foram 1.520 focos até agora.

Em 2021, o Acre viveu o seu pior momento, quanto aos efeitos das queimadas, no mês de setembro, quando houve o pico dos registros, fazendo com que o estado registrasse os piores índices do país por inúmeras vezes. Só foi visto melhora a partir de outubro, quando a estação chuvosa se consolidou.

Desde julho os acreanos enfrentavam altas temporadas do fogo, respirando um ar altamente poluído pela fuligem das queimadas que anualmente tomam conta de todas as regiões do estado. Neste ano, o estado passou cerca de três meses sem o registro de chuvas efetivas.
Em conversa com apoiadores, há cerca de uma semana, o presidente da república, Jair Bolsonaro voltou a minimizar as notificações de focos de queimadas feitas pelo INPE ao dizer que “quando acende uma fogueira de São João na Amazônia”, afirmam que a floresta “está pegando fogo”.

Em entrevista a uma emissora de TV, novamente Bolsonaro disse que “floresta úmida não pega fogo” e que grande parte dos focos registrados na região “é o ribeirinho, o índio, o caboclo, que tacam fogo lá”.

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