Close Menu
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
Facebook X (Twitter) Instagram WhatsApp
Últimas
  • LOA de 2026 e dezenas de projetos serão votados na reta final de trabalhos na Aleac
  • Cerca de 23 mil acreanos podem ter título de eleitor cancelado e ficar de fora das eleições
  • Procon inicia Operação Boas Festas para fiscalizar vendas de fim de ano
  • Operação da Polícia Civil prende líderes do Comando Vermelho e revela ligação entre Acre, Amazonas e Rondônia
  • Acidente entre motocicletas no Ramal do Polo deixa idoso morto e duas pessoas feridas no interior do Acre
  • Edvaldo denuncia descaso de empresas terceirizadas com o transporte escolar em Tarauacá e vai pedir inspeção ao TCE/AC
  • Acre lidera crescimento do setor de serviços no país
  • Para arrecadar mais, governo envia à Aleac para análise a criação da Loteria do Acre
  • Programa de Intercâmbio Internacional “Acre no Mundo” entra na pauta da Aleac
  • Discussão entre casal termina com homem ferido no peito por chave de fenda em Rio Branco
Facebook X (Twitter) Instagram
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
quarta-feira, dezembro 17
  • Inicio
  • Últimas Notícias
  • Acre
  • Polícia
  • Política
  • Esporte
  • Cotidiano
  • Geral
  • Brasil
O Juruá Em TempoO Juruá Em Tempo
Home»Brasil

MEC proíbe universidades federais de exigir passaporte da vacina para aulas presenciais

Por Redação Juruá em Tempo.31 de dezembro de 20216 Minutos de Leitura
Compartilhar
Facebook Twitter WhatsApp LinkedIn Email

BRASÍLIA – O ministro da Educação, Milton Ribeiro, decidiu proibir as Instituições Federais de Ensino de exigir a vacinação contra covid-19 como condicionante ao retorno das atividades educacionais presenciais. Pela determinação do ministro, compete a essas instituições a implementação dos protocolos sanitários e a observância das diretrizes estabelecidas por resolução do Conselho Nacional de Educação de agosto deste ano.

A decisão consta de despacho assinado pelo ministro em que aprova parecer da Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Educação (MEC) – anteriormente, em outubro, a Universidade Federal de Santa Maria havia feito uma consulta a respeito. O despacho está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira.

Conforme a determinação do ministro, compete a essas instituições federais a implementação dos protocolos sanitários e a observância das diretrizes estabelecidas por resolução do Conselho Nacional de Educação de agosto deste ano, independentemente de normas locais. O documento diz que “a exigência de comprovação de vacinação como meio indireto à indução da vacinação compulsória somente pode ser estabelecida por meio de lei, consoante o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal“.

Sobre as universidades e institutos federais, o ato do ministro diz que, “por se tratar de entidades integrantes da Administração Pública Federal, a exigência somente pode ser estabelecida mediante lei federal, tendo em vista se tratar de questão atinente ao funcionamento e à organização administrativa de tais instituições, de competência legislativa da União”.

Reitores avaliam entrar na Justiça contra decisão do MEC

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) avalia entrar na próxima semana com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do (MEC) de proibir as universidades federais de exigir a vacinação contra a covid-19 como condicionante ao retorno às aulas presenciais.

De acordo com Marcus Vinicius David, presidente da Andifes, a decisão do MEC vai contra o princípio de autonomia das universidades. “Nós temos absoluta segurança e convicção de que as nossas instituições têm toda a capacidade no âmbito interno para implementar os protocolos necessários no processo de retomada das atividades presenciais”, disse David.

Segundo David, a decisão do MEC surpreendeu os reitores das universidades. ” É uma decisão que cria muitas dificuldades para as universidades, tem universidade que preparou todo o seu protocolo de retorno, retornando aulas agora na segunda-feira”, afirmou David.

Para David, o debate sobre os dilemas da vacinação estão ultrapassados. “Nós temos que fazer um trabalho forte no Brasil para vacinar toda a população e não tomar medidas que vão no sentido contrário a isso. Temos que estimular as pessoas a vacinarem para superar logo essa pandemia”, enfatizou David.

Universidades afirmam que vão manter passaporte vacinal

Após o despacho do MEC, pelo menos três universidades federais se posicionaram contra e afirmaram nesta quinta-feira que vão manter o passaporte vacinal. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), maior instituição de ensino federal do Brasil, afirmou que a decisão desrespeita a autonomia universitária e nega a importância da vacina para o enfrentamento da pandemia. “A necessidade de comprovação vacinal completa contra a covid-19 expressa o compromisso das instituições com suas comunidades e com o bem comum da população”, diz a UFRJ em nota.

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) também se posicionaram contra a medida e vão manter o passaporte vacinal. Além de afirmar que o despacho ignora a autonomia universitária, a UFBA disse que a decisão “causa perplexidade” e que vai continuar com o plano de passaporte vacinal a partir de 2022. “Em momento de grande incerteza no cenário epidemiológico por conta da nova variante do Coronavírus, o Ministério da Educação parece decidir em favor do vírus”, afirma a UFBA.

Já a UFPA diz que desde o início da pandemia a instituição segue princípios científicos para basear suas decisões e que a decisão do MEC “em nenhum momento explicita o fundamento científico da autorização de frequência às aulas por pessoas que recusam a vacinação”.

Entretanto, outras universidades federais que também planejam o passaporte vacinal cogitam recuar após o parecer do MEC. É o caso da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Federal de Goiás (UFG), por exemplo. Procuradas, ambas afirmaram que aguardam novos entendimentos e reavaliam as decisões. A UFG, que passou a exigir o passaporte vacinal no final de novembro, está com a decisão suspensa judicialmente desde o dia 21 deste mês por decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).

Diversas instituições de ensino têm adotado o passaporte de vacina no Brasil. Além das instituições federais que já se posicionaram sobre a medida, três universidades estaduais paulistas (USP, Unesp e Unicamp) exigem a vacinação completa de seus professores, alunos e funcionários para a volta presencial das aulas.

As regras para a apresentação do passaporte são definidas individualmente pelas instituições. A Unicamp, por exemplo, prevê uma notificação e, posteriormente, cancelamento de matrícula caso o estudante não tenha tomado o imunizante. Já a USP definiu que os dirigentes das unidades estabeleçam critérios caso o documento não seja apresentado, mas permite a apresentação de teste RT-PCR ou teste rápido negativo.

Além das universidades, uma nota assinada por 17 associações ligadas à educação e à pesquisa científica criticam a decisão do MEC “por impossibilitar – verbo que emprega o ato ministerial – a adoção de medidas indispensáveis para garantir o direito, também constitucional, à vida”. As entidades também citam o desrespeito à autonomia universitária, estabelecida na Constituição Federal em vigor.

Governo federal critica exigência de comprovante de imunização

O presidente Jair Bolsonaro tem atacado as sugestões de medidas restritivas propostas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tem dito que é “melhor perder a vida do que perder a liberdade”.

No início do mês, o chefe do Executivo afirmou a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que “Jamais vou exigir passaporte da vacina de vocês. Imaginem se tivesse o (Fernando) Haddad (candidato do PT à Presidência em 2018) no meu lugar”, disse o presidente Jair Bolsonaro.

O governo federal atendeu à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e editou uma portaria que oficializa a necessidade de comprovante de vacinação contra a covid-19 para a entrada no País, tanto no modal aéreo quanto no terrestre. No dia 15 de dezembro, o STF atingiu os votos necessários para manter a obrigatoriedade do passaporte da vacina determinada em liminar do ministro Luís Roberto Barroso.

Bolsonaro também minimizou a importância de vacinar contra a covid-19 crianças de 5 a 11 anos. Apesar da recomendação de especialistas e a aprovação da Anvisa, o presidente afirmou que as mortes de crianças por covid-19 não justificam a adoção de uma vacina contra a doença. Bolsonaro também informou que não vai imunizar sua filha Laura, de 11 anos.

Por:
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Sobre

  • Diretora: Midiã de Sá Martins
  • Editor Chefe: Uilian Richard Silva Oliveira

Contato

  • [email protected]

Categorias

  • Polícia
© 2025 Jurua em Tempo. Designed by TupaHost.
Facebook X (Twitter) Pinterest Vimeo WhatsApp TikTok Instagram

Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Pressione Esc cancelar.