“Não quero falar mal de ninguém, mas, na verdade, os dois [Lula e Bolsonaro] são muito parecidos. Eles acabam se retroalimentando porque flertam com o extremismo. Flertar é até uma palavra bondosa. A gente não pode insistir no erro, tem que buscar ideias novas, projetos novos (…) Eu acreditava que a gente [com a Operação Lava Jato] tinha dado um impulso para o país mudar para melhor, para um novo patamar de integridade no trato da coisa pública, mas eu vi que isso, infelizmente, não aconteceu. Eu confiava no mundo da política para fazer isso. Diante de tudo o que vimos na Lava Jato, era necessário fazer as reformas para que não acontecesse novamente, e eles fizeram exatamente o contrário: vemos hoje a volta do sistema em que ninguém que comete crime é responsabilizado.”
(Sergio Moro, candidato presidencial do Podemos, a Aline Nunes, da Rede Gazeta.)

