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Rio Juruá se aproxima dos 14 metros e já afeta mais de 7 mil famílias em Cruzeiro do Sul

De acordo com dados da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul (AC), o Rio Juruá marcou 13,90 metros na medição das 6h desta segunda-feira (28), e continua acima da cota de transbordo, que é de 13 metros. O Corpo de Bombeiros, informou que cerca de 28 mil moradores de já foram atingidas pela cheia do manancial, os números aumentaram nas últimas horas.

Os dados apontam que 1.488 pessoas já foram removidas de suas casas e levadas para abrigos, casas de parentes ou aluguel social. Cerca de 7 mil famílias estão diretamente afetadas pela alagação. Ao todo, 50 famílias foram levadas para abrigos públicos, totalizando 213 pessoas.

As escolas Thaumaturgo de Azevedo, Maria da Conceição, Corazita Negreiros, Marcelino Champagnat, Creche Margarida Pedreira – onde estão 2 famílias que testaram positivo para Covid-19, Craveiro Costa e Maria Lima servem de abrigo para os moradores que estão sendo desabrigados pela prefeitura.

O Coordenador da Defesa Civil do município, José Lima, informou que o rio continua subindo nas cidades de Porto Walter a Marechal Thaumaturgo. “Amanhecemos hoje com 90 centímetros acima da cota de transbordo. Os municípios de Porto Walter a Marechal, continuam enchendo, por conta disso, aqui em Cruzeiro do Sul, o nível continua subindo. Ao todo, já temos 07 abrigos funcionando”, disse.

A previsão é de que o nível continua subindo devido as chuvas que atingem a região. Equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil Municipal atuam na remoção das famílias e acreditam que até o final desta segunda mais pessoas devem ser levadas para abrigos.

Os bairros Lagoa, São Salvador, Manoel Terças, Beira Rio, Várzea, Miritizal, Cruzeirinho, Remanso, Saboeiro, Olivença e Cobal já foram atingidos pela cheia do rio.

O morador bairro da Várzea, Francisco de Souza (65), disse que a situação está ficando complicada. “A água já está dando no joelho das pessoas, está ficando complicado. Nossa situação está ficando complicada. Como minha casa é alta, então não tem necessidade de sair. O perigo, são os animais peçonhentos. Fico pensando nos meus vizinhos, mas estou aqui para ajudar todos”, salientou.

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