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terça-feira, abril 16, 2024

Sargento Paz diz que comerciantes pagam facções por “proteção”, cita toque recolher e critica “especialistas de escritório”

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Famoso por posicionamentos polêmicos nas redes sociais, o sargento Paz, da Polícia Militar do Acre, contrariou a cúpula da Segurança Pública do Acre, que não vê toque de recolher e conflito entre facções criminosas.

Paz publicou um vídeo em seus Instagram em que ele mostra uma pichação do Comando Vermelho em uma creche do conjunto Universitário em Rio Branco ameaçando ladrões na comunidade.  “Proibido roubar. Sujeito a pagar com a própria vida”, alerta a facção.

“O que vocês acham dessas pichações em todo o Estado do Acre? Essa foi na praça do bairro Universitário 3, atrás de uma creche municipal. Quando o Poder Público vai dar uma resposta pra sociedade de bem? Quem patrocina o crime? Quem usa droga. Quem apoia o crime. Quem defende bandido. Políticos que defendem a liberação das drogas. Pseudo-advogados que defendem a liberação da maconha. É sabido que parte dos comerciantes já pagam valores para estas facções criminosas. O que é feito? A cada hora pessoas me mandam áudio/textos e me questionam pessoalmente sobre as ameaças das facções criminosas e me pedem a minha opinião. Posso falar no privado com algumas pessoas. Porém, como não tenho o direito de me expressar nas minhas redes sociais, o que me resta é manter-me em silêncio. “Especialistas em segurança pública são os que ficam em escritório”, questiona.

Paz diz que vê “muitos doutores dizendo que que são contra as armas de fogo para os cidadãos de bem, mas tem porte de arma, carro blindado e moram em condomínio de alto padrão”.

“Enfim a hipocrisia. Eu que estou trabalhando nas ruas mais violentas da capital de Rio Branco, Acrelandia e Senador Guiomar onde já trabalhei sei o que é uma moça ir trabalhar e ter seu telefone roubado, um motoboy ter sua moto que é seu instrumento de trabalho furtado.

Toque de recolher ordenado por deliquentes, comércios fechando antes do horário previsto, entregadores de lanche que não entram em dezenas de bairros por medo de perderem a própria vida.

“Acredito na teoria do @sargentofahur__ que a curto prazo é tiro, porrada e bomba e a longo prazo é educação e geração de emprego. ‘ Finalizando…. Nunca vi um cidadão denunciar um bandido faccionado…. Mas todo dia vejo o mesmo cidadão denunciando o policial porque NÃO GOSTOU DA ABORDAGEM POLICIAL”, conclui o sargento.

 

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