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sexta-feira, abril 19, 2024

Servidores da Educação, Saúde e Segurança ocupam Aleac para acompanhar sessão em Rio Branco

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Servidores da Educação, Saúde e Segurança Pública em greve acompanham sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), em Rio Branco, nesta quinta-feira (31). Vários servidores ocupam o saguão principal e a entrada da Aleac enquanto esperam a votação de projetos. A sessão chegou a ser suspensa várias vezes.

Entre esses projetos está a proposta governo de aumento de 5,42% no salário de todos os servidores públicos estaduais. O governo ia apresentar ainda uma nova proposta que é estender o auxílio alimentação para todos os servidores.

Portanto, quem ganha mais de R$ 4 mil, vai receber auxílio de R$ 420. Já quem ganha até R$ 4 mil receberá R$ 500. Essa proposta ainda precisa ser apreciada pelas categorias e pelos deputados. Caso for aprovado, o governo espera o fim das greves.

Porém, esse reajuste foi duramente criticado pelos trabalhadores que dizem que ele não cobre as perdas salariais. Por conta disso, servidores da Educação e Saúde estão em greve.

No início da noite desta quinta, os deputados já tinham aprovados diversos projetos nas Comissões de Constituição e Justiça e de Serviço Público da Aleac. A sessão conta com a presença de cinco deputados.

No saguão da Aleac, policiais civis chegaram a gritar palavras de ordem e reforçar as reivindicações por melhorias salariais.

Policiais militares, penais, delegados, médicos, enfermeiros, motoristas do Serviço de Atendimento Médico (Samu) e outros servidores públicos esperam as votações, que devem entrar pela noite desta quinta.

Pela manhã, um grupo de policiais penais se reuniu na Aleac para discutir uma proposta do governo para a categoria.

A greve da Educação começou no dia 16 de fevereiro. O motivo é a paralisação dos servidores da pasta por melhorias salariais, concurso público e outras reivindicações. Por conta da paralisação, o início das aulas foram adiadas do dia 4 de abril para o dia 11.

A greve da saúde foi deflagrada no dia 8 de março. Desde então, vários atos foram feitos tanto na Aleac como em unidades de Saúde da capital acreana, como a Upa da Sobral e o Pronto Socorro. No último dia 21, 100% dos atendimentos ficaram suspensos na Policlínica do Tucumã em Rio Branco.

A Segurança Pública, incluindo policiais penais, militares e civis, começou a paralisar as atividades e ir para as ruas reivindicar após o dia 15 de março. Os policiais civis pedem recomposição salarial inflacionária de, no mínimo, 24,42%, revisão da Lei Orgânica da categoria, revisão do PCCR, revisão do banco de horas.

Os policias penais exigem: reajuste salarial justo e negociação do PCCR da categoria.

Já os servidores do Corpo de Bombeiros e PM-AC querem: reestruturação de carreira, realinhamento salarial com as demais forças de segurança pública, correção do adicional de titulação e melhores condições de circulação de viaturas e cursos específicos para os motoristas.

 

  • Por G1 Acre
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