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‘Chegaram ao valor de 1 bilhão em apenas 2 páginas’, secretário Luiz Felipe Aragão vê erros graves em estudo sobre estrada de Pucallpa

Por Redação Juruá em Tempo.21 de abril de 20223 Minutos de Leitura
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Primeiramente, gostaria de esclarecer que não estou tentando desmerecer a forma como foi proposto o estudo, mas externar a minha preocupação sobre um assunto tão polêmico, que está baseado em um estudo com um pouco menos de 30 páginas, chegar à conclusão de que a realização de uma estrada haveria um prejuízo de R$ 1 bilhão.

Minha primeira preocupação é que já na primeira página não são fornecidas informações sobre equipe técnica, as respectivas graduações dos autores, coordenadores do estudo e demais envolvidos, que demonstrem o conhecimento técnico para um assunto tão complexo de infraestrutura como o que está em pauta.

Logo na introdução já se fica claro a importância do projeto quando é apresentado que a única opção de via entre as cidades seria por uma rota terrestre de 2889 km, equivalente a 55 horas de viagem (Figura 2) e que não é utilizada pela população local para transporte de cargas dado ao elevado custo para tal. Ainda no texto introdutório, vê-se mais uma afirmação da importância do projeto, onde é mencionado que além de reduzir drasticamente essa distância em mais de 2700km e 53h, resultando em um percurso de aproximadamente 142,10km (território brasileiro) e com duração de apenas 2h de viagem, considerando uma velocidade média de 80 km/h.

Na parte onde o estudo aborda os impactos socioambientais, é mencionado que “devido às restrições de tempo, este estudo não visa calcular os potenciais impactos socioambientais associados ao projeto de construção da rodovia Pucallpa – Cruzeiro do Sul” (pág. 14) o que por si só, torna o conteúdo duvidoso. E, ainda nos impactos socioambientais, é citado que “No caso do Brasil, não há estudos sobre os potenciais impactos socioambientais que o projeto geraria.” (pág. 15).

Na metade do estudo ainda não estava claro de onde veio o duvidoso valor que chegou à R$ 1 bilhão, o qual inviabiliza o projeto. A metodologia implementada foi o modelo RED (Roads Economic Decision Model), que visa valorizar os custos de desenvolvimento e manutenção em estradas, porém, o projeto da estrada Pucallpa-Cruzeiro do Sul, se trata da abertura de uma nova rodovia, ou seja, ainda não há tráfego a ser analisado, portanto o programa se adequaria melhor usando parâmetros para o desenvolvimento de rotas já existentes.

Então, apenas na página 24 da análise, encontra-se o valor de $ 244.963.600,98, que foi demonstrado por meio de uma tabela de decomposição do impacto econômico do desmatamento com as seguintes categorias: carbono, bioprospecção, recuperação florestal, etc. E mais uma vez, citam a restrição de tempo em que o estudo é submetido: “Como resultado da restrição de tempo, apenas os impactos negativos gerados pelas emissões de CO2 e, no caso do Brasil, foram explicitamente considerados.” (pág. 24).

Para finalizar, serei tão breve quanto as, aproximadamente, apenas 10 últimas linhas apresentadas na conclusão do estudo. Vou terminar, da mesma forma que comecei. Sem desmerecer este ou qualquer outro estudo, acredito que para termos uma resposta consciente da viabilidade da estrada é preciso RESPONSABILIDADE nos futuros estudos que possam ser apresentados referente não só a esse, mas qualquer assunto de desenvolvimento de uma região, que tenha impacto a vida de várias pessoas.

Luiz Felipe Aragão, Arquiteto e Urbanista

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