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terça-feira, abril 23, 2024

Na pandemia, 15,5% das mulheres do Acre foram diagnosticadas com depressão e homens, 4,3%

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Em Rio Branco, 4,3% dos homens adultos maiores de 18 anos que buscaram atendimento médico em 2021 receberam diagnóstico de depressão. As mulheres, no período auge da pandemia da Covid-19, sofreram muito mais: 15,5% das acreanas maiores de 18 anos foram diagnosticadas com depressão no ano passado.

No País, levando em conta a média das capitais, a frequência de adultos que referiram diagnóstico médico de depressão variou entre 7,2% em Belém e 17,5% em Porto Alegre.

No sexo masculino, as maiores frequências foram observadas em Porto Alegre, com 15,7%, Florianópolis (12,9%) e no Rio de Janeiro (11,7%), e as menores em Salvador (4,2%), Rio Branco (já citado) e Palmas (4,4%).

Entre mulheres, o diagnóstico de depressão foi mais frequente em Belo Horizonte (23,0%), Campo Grande (21,3%) e Curitiba (20,9%), e menos frequente em Belém (8,0%), São Luís (9,6%) e Macapá (10,9%).

Há três meses, bem antes da divulgação da pesquisa Vigitel 2021 -fonte dos dados desta matéria -a reportagem buscou contato com o departamento responsável pelo programa de saúde mental na Secretaria Estadual de Saúde e desde então aguarda informações sobre a situação no Acre. O texto está aberto aos informes.

Nesta quinta-feira (28) o governo do Acre anunciou que irá fortalecer o fluxo de atendimento de saúde mental por meio das Redes de Urgência e Emergência (RUE) e a de Atenção Psicossocial (Raps) da Sesacre.

O foco é o Hospital de Saúde Mental do Acre. A reorganização das salas de urgência e emergência contará com reformas e equipamentos. Além disso, foi pactuada a realização de um workshop de urgência e emergência psiquiátrica nas três regionais do Estado. Outras medidas serão adotadas.

  • Fonte: AC24horas.
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