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quinta-feira, março 28, 2024

Projeção do FMI para o Brasil vai na contramão da economia global

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Na esteira do avanço do coronavírus na China e dos poucos sinais de contenção da guerra na Ucrânia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu de 4,4% para  3,6% as projeções de crescimento mundial em 2022. Em contrapartida, as perspectivas para os países exportadores de commodity, como o Brasil, foram revisadas para cima. A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é de 0,8% neste ano, acima dos 0,3% projetados no início de 2022.

O aumento nos preços no mercado de commodities gerou um contrapeso para o Brasil, que apresentou crescimento de 11,3% da inflação em março, no acúmulo de 12 meses. Considerando toda a América Latina, o relatório do FMI espera um crescimento moderado de 2,5% durante o biênio 2022-23. “O Brasil respondeu à alta da inflação aumentando a taxa básica de juro ao longo do ano passado, o que pesará sobre a demanda doméstica. Em menor grau, este também é o caso do México’’, aponta o documento. As baixas previsões para os Estados Unidos e a China também pesam sobre as perspectivas para os parceiros comerciais (na América Latina)’’, aponta o documento.

Há um ano, no contexto anterior à Guerra na Ucrânia e com a expectativa da vacinação para levar ao fim da pandemia, a estimativa de crescimento para o Brasil era de 2,6% para o ano de 2022. Hoje, a previsão é de pouco menos de um terço do que foi projetado em abril de 2021.

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