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‘Ninguém aqui gosta de sacrificar povo brasileiro’, diz Paulo Guedes

Paulo Guedes discursou nesta segunda na cerimônia de 70 anos do BNDES. Ao falar das realizações do governo na área econômica, o ministro pareceu concordar que o governo sacrificou as classes mais pobres e setores empresariais ao cortar “excessos” registrados nas políticas sociais e de subsídio em governos anteriores.

Guedes chegou a reconhecer “virtudes” dos governos anteriores que “incluíram os mais frágeis no orçamento público”, mas, com o governo de Jair Bolsonaro, chegou o momento de “nos recuperar dos excessos”.

“Ninguém aqui é sadomasoquista, ninguém aqui gosta sacrificar povo brasileiro. O que estamos fazendo é tentar uma recuperação financeira do país depois de um período de excessos, onde foram cometidos muitos excessos. Há virtudes. Todo governo tem virtudes. Os governos que incluíram os mais frágeis no orçamento público e fizeram programas sociais, isso é um mérito. Houve subsídios que foram válidos para indústrias brasileiras que conseguiram crescer, o que é um mérito também, mas houve excessos e entramos num período em que nós começamos a nos recuperar dos excessos. Quando começamos a nos recuperar, fomos atingidos pela pandemia”, disse Guedes.

A fotografia atual do país tem mais de 30 milhões de brasileiros passando fome, um número grandioso de famílias cozinhando com lenha por causa do preço do gás de cozinha, milhares de família na fila do Auxílio Brasil e outros tantos problemas sociais causados pela crise econômica e a escassez de recursos para a política social.

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