O anúncio oficial da chapa da esquerda no Acre ainda é incerto. O esperado para ocorrer nesta semana, a federação entre PT e PSB, como ocorre no cenário nacional com Lula e Geraldo Alckmin, dá sinais de que ficará apenas no papel.
A cúpula do PT espera que o partido, que governou o estado acreano por 20 anos, lance uma chapa própria para as eleições de 2022, principalmente após as declarações de Marcus Alexandre, ex-prefeito de Rio Branco, dizendo que não seria prioridade da sigla para a disputa de uma cadeira a Assembleia Legislativa.
Alguns petistas alegam que Marcus só se tornaria de fato prioridade caso disputasse o governo e essa possibilidade ganhou força nos últimos dias, o que levou o partido a postergar apoio ao deputado Jenilson Leite, pré-candidato ao governo do Acre pelo PSB.
Se essa estratégia com o PSB não se concretizar na chapa majoritária, existe duas situações postas até o momento: Marcus para o governo e Jorge para o Senado, ou Viana sairia para o governo e o PT agregaria outro nome ao senado que fosse de seus quadros.