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Ministério Público do Acre inicia curso básico de libras para servidores

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), iniciou, nesta quarta-feira, 13, o curso básico de libras para servidores da instituição. A abertura do curso foi feita pelo procurador-geral de Justiça Danilo Lovisaro do Nascimento.

O curso tem carga horária de 120 horas e as aulas serão ministradas às segundas, quartas e sextas-feiras, das 14:30 às 16:00 horas, na sala multiuso do Ceaf, pela tradutora e intérprete de libras/português e servidora do MPAC, Adryenne Miranda. O curso será realizado na modalidade presencial e terá sete meses de duração, sendo seu término previsto para fevereiro de 2023.

O procurador-geral de Justiça destacou a importância da qualificação e dos estudos práticos da língua de sinais, o que irá contribuir para a melhoria do atendimento institucional e para a interação com a comunidade surda.

“Precisamos ter um comportamento institucional inclusivo e a acessibilidade tem que ser uma prática na nossa instituição. É nossa intenção que em breve possamos expandir esse curso para novas edições voltadas não somente para membros e servidores, mas também para o público externo, de forma que possamos contribuir para aumentar a acessibilidade, o respeito ao próximo e a inclusão no nosso estado”, destacou o procurador-geral.

A diretora do Ceaf, promotora de Justiça Joana D’Arc Dias Martins, enfatizou a importância de ter um profissional de libras no quadro institucional do MPAC.

“Sempre que precisávamos desse profissional tínhamos que pedir emprestado e era muito difícil porque essa demanda é muito alta no estado. Atendendo nosso pedido, a atual gestão contratou esse profissional e isso é muito importante, pois garante acessibilidade, já que recebemos muitas pessoas com essa deficiência e não tínhamos profissionais preparados para atendê-las. Agora esses ensinamentos serão multiplicados para as pessoas que estão na linha de frente do nosso atendimento ao cidadão”, destacou.

A formação dará noções necessárias para uma comunicação básica e quem desejar aprender mais profundamente terá que continuar seus estudos nos níveis subsequentes. “Sabemos que a inclusão está prevista na Lei Brasileira de Inclusão, que prevê o atendimento de pessoas surdas em todos os locais públicos. Embora ainda não seja cumprido na íntegra em nosso estado, estamos caminhando para isso. Esse é um passo importante dado pelo Ministério Público”, destacou a intérprete.

 

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