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Oposição pede ao TSE para proibir porte de armas no dia da eleição

Reunidos na tarde desta quarta-feira, 13, com o presidente em exercício do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, parlamentares de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PL) apresentaram à Corte uma consulta sobre a possibilidade de ser editada uma norma que proíba o porte de armas no dia da eleição, em outubro. A reunião com o ministro foi marcada depois da morte do petista Marcelo Arruda pelo bolsonarista Jorge Guaranho no último sábado, 9, em Foz do Iguaçu (PR).

O deputado Alencar Santana (PT-SP), que participou do encontro, disse que a consulta foi protocolada em nome da liderança da minoria na Câmara. “Eleição é a celebração da democracia, arma e democracia não combinam. O voto tem que ser expressado livremente, não sob coação”, disse o parlamentar, que teme incidentes de apoiadores de Bolsonaro com eleitores de Lula e até servidores da Justiça Eleitoral, como mesários.

Os ministros do TSE devem analisar a consulta no plenário, o que ainda não data para ocorrer. Como é sabido, Bolsonaro estimula o armamento da população e tem entre seus seguidores mais fiéis os colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (conhecidos por CACs) e agentes de segurança pública — como Guaranho, que é policial penal federal no Paraná.

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