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Vendedora é vítima de racismo em ótica de Cruzeiro do Sul: “Me desmoronou, fiquei muito constrangida”

Por Redação Juruá em Tempo.19 de julho de 2022Updated:22 de julho de 20223 Minutos de Leitura
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A funcionária de uma Ótica de Cruzeiro do Sul foi vítima de racismo enquanto trabalhava. O caso aconteceu na última quarta-feira (15), mas só ganhou repercussão neste fim de semana após o estabelecimento se manifestar através de uma nota de repúdio.

A vendedora não quis se identificar, de acordo com ela, demorou a cair a ficha que estava sendo alvo de racismo. “Ela já chegou dizendo que não tinha ninguém para atendê-la, quando eu disse que tinha eu, ela respondeu: ‘Você? Com essa cor?”

Segundo a proprietária do local e a funcionária, duas mulheres entraram na ótica, uma mais jovem e outra já idosa. As outras vendedoras estavam na organização de uma festa, por isso, apenas uma delas estava no local. Uma das clientes perguntou se lá não havia nenhum atendente. A vítima conta que logo se apresentou, mas foi recebida com olhar de repúdio apenas por ser negra. “Me desmoronou, fiquei muito constrangida. A moça que estava com ela disse para eu não ligar e coloquei meu profissionalismo na frente, mas meu coração estava desmoronando”, conta a vendedora.

Ela conta que ficou tão constrangida que perguntou se deveria chamar outra pessoa, mas a idosa logo foi repreendida pela mulher que a acompanhava. “Quando fui fazer um exame, ela ficou com as pontas do dedo e quando terminou passou álcool, visivelmente incomodada. Percebi que ela estava realmente incomodada com a minha cor. Nunca passei por isso, eu via no jornal, nos comentários de internet, ficava pensando: ‘que horrível’, nunca pensei que chegaria em mim, é desumano e fiquei sem reação”, revela.

A funcionária relatou que precisou que passassem alguns dias até que sua ficha caísse. Então, ela contou ao marido que a aconselhou a relatar para a dona e as outras funcionárias da ótica. “Contei para as outras funcionárias e elas ficaram em choque. Quando acontece com você é diferente, a gente fica sem palavras para se defender, no momento dói”.

Segundo a Lei 7.716/89, conhecida como Lei do Racismo, todo tipo de discriminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, idade é constituído crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão. A vendedora diz que não pretende denunciar o caso. “Prefiro ficar na minha e entregar para Deus. Isso machucou minha família, mexeu muito. Meu esposo é pastor, a gente não tem necessidade de ir para Justiça, a gente espera no senhor. Não caiu a minha ficha ainda”, finaliza.

Mesmo com a resistência quanto a registrar um boletim de ocorrência, Raquel Valente, dona da ótica, usou as redes sociais para externar sua indignação. “Mexe com o nosso psicológico. Como já passou o período, consultamos advogados, não tem prova de vídeo, porque a câmera não pega áudio. Não tem como ouvir as falas, é mais uma pessoa que vai ficar impune, mas não queria ficar calada, nós, como empresa, repudiamos qualquer tipo de preconceito”, destaca.

Por: Redação O Juruá em Tempo.
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