De acordo com uma nota publicada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o número de focos de queimadas diminuiu no primeiro semestre do ano. Somados “os biomas apresentaram queda de, aproximadamente, 3,5% em relação ao mesmo período de 2021”.
De acordo com o MMA, a queda se dá devido aos esforços do Governo Federal no combate aos incêndios e no aumento do efetivo de brigadistas. No estado acreano, conforme os dados do programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a redução é de 53%. São 491 focos de queimada detectados até 7 de agosto, contra 1.061 no ano passado.
O período mais seco do ano para a maioria dos biomas brasileiros, como Amazônia, Pantanal, Mata Atlântica e Caatinga, quando há maior número de queimadas, é compreendido entre agosto e novembro. No ano passado, os meses de agosto, setembro e outubro no Acre, registraram, respectivamente, 3.185, 3.982 e 1.118 focos de queimadas.
Por enquanto, os municípios com maiores focos de queimadas são: Feijó (107
28% do total); Tarauacá (54-11% do total); Rio Branco (37 – 7,5% do total); Xapuri (37 – 7,5% do total); e Manoel Urbano (34 – 6,9% do total). A Reserva Extrativista Chico Mendes é a Unidade de Conservação Federal com o maior índice – são 43 focos, o que corresponde a 64,2% do total. Seguidos pelas Reservas do Alto Juruá, com 11 focos de queimadas e do Cazumbá Iracema, com 8 focos.

