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Tico Bolsonaro afirma que tendas continuarão montadas em frente ao 61º BIS mesmo após decisão do Ministro Alexandre de Moraes

As manifestações contrária ao resultado das eleições presidenciais continuam em frente ao 61º Batalhão de Infantaria de Selva em Cruzeiro do Sul, Acre, é o que afirmou Tico Bolsonaro, na tarde desta quarta-feira (16).

Segundo Tico, um dos principais apoiador e organizador, as tendas passaram apenas por manutenção e não serão retiradas. “Estavam fazendo uma manutenção nas tendas por estarem cheias de água. Continuaremos lutando por nossa liberdade”, afirmou Tico Bolsonaro.

A reportagem do jornal apurou que o valor da diária de aluguel de uma tenda gira em torno de R$650,00 até R$800,00 por dia. Ou seja, para se manter a estrutura no local cerca de R$ 1.900,00 são gastos apenas com as tendas.

Um internauta chegou a questionar quente estaria arcando com as despesas dessa manifestação. “Não descobrem porque não querem. Quem tá pegando os aluguéis das tendas? Quem está dando alimentação? Não tinha uma ordem do Ministro Alexandre de Moraes para identificar essas pessoas?”, questionou o internauta.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou dias atrás que os órgãos de investigação nos Estados identificassem os  líderes, organizadores e financiadores dos atos antidemocráticos que se espalharam pelo país desde que o presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu a eleição para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. O segundo turno ocorreu no dia 30 de outubro.

A determinação de Moraes foi endereçada às Polícias Civis e Militares e também à Polícia Federal (PF) e à Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Moraes pediu que sejam enviadas “todas as informações” sobre a identificação de caminhões e veículos que participaram “ativamente” tanto dos bloqueios em rodovias como das manifestações em frente aos quartéis.

O ministro do STF afirmou que, conforme decisão já chancelada pelo plenário, todos os veículos que forem identificados deveriam receber multa de R$ 100 mil por hora, assim como as pessoas que estavam dando apoios logístico e financeiro aos protestos ou permanecessem nas manifestações.

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