Ícone do site O Juruá Em Tempo

A menos de uma semana da posse, Lula ainda precisa definir 16 ministérios

Falta menos de uma semana para a posse e Lula ainda tem 16 ministérios para preencher. Quando anunciou os nomes de 15 novos ministros do seu governo na última quinta-feira, ele disse que teria reuniões até esta segunda ou terça com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para enfim concluir a montagem do seu primeiro escalão.

O desafio do petista é, como o próprio admitiu na semana passada, é conseguir acomodar as forças políticas que ajudaram a elegê-lo — no primeiro e no segundo turnos. A tal “frente ampla” até agora não foi representada no seu ministério. Dos 21 anunciados, oito são petistas, três do PSB (entre eles, o vice, Geraldo Alckmin), uma do PCdoB e nove não são filiados a nenhum partido. Ao todo, serão 37 pastas.

Os casos mais discutidos nos últimos dias foram os de Simone Tebet, ex-presidenciável do MDB, e de Marina Silva, ex-ministra e deputada federal eleita da Rede. Lula conversou com as duas na última sexta-feira, mas ainda não anunciou se ou quais pastas elas vão comandar.

O Meio Ambiente é apontado como possível destino de ambas, assim como o Planejamento e Ministério das Cidades, para a emedebista, que sonhava com o Desenvolvimento Social — entregue ao petista Wellington Dias.

Partidos como MDB, PSD, PDT, PSOL e até União Brasil têm a expectativa de indicar representantes no primeiro escalão do governo, o que complica o quebra-cabeça de Lula. O ex-governador de Alagoas e senador eleito Renan Filho (MDB), por exemplo, é cotado para um ministério, mas o nome da pasta muda a cada dia, segundo um interlocutor ouvido pelo Radar.

As pastas restantes são: Agricultura e Pecuária; Cidades; Comunicação Social (Secom); Comunicações; Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; Esporte; Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Integração e Desenvolvimento Regional; Meio Ambiente; Minas e Energia; Pesca e Aquicultura; Planejamento e Orçamento; Povos Indígenas; Previdência Social; Transportes; e Turismo.

“Tudo pode acontecer nesses próximos dias”, declarou Lula, na quinta passada, ao tentar tranquilizar quem ficou sem cargo no primeiro escalão do seu governo. O petista prometeu ainda que os aliados que ajudaram na campanha serão contemplados. “Porque nós somos devedores dessas pessoas que ousaram colocar a cara e enfrentar o fascismo que estava espraiado nesse país”, justificou.

Sair da versão mobile