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Ave que voou do Alasca até a Austrália sem parar entra para o “Guinness”

Por Redação Juruá em Tempo.6 de janeiro de 20234 Minutos de Leitura
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Nem só de recordistas humanos vive o Guinness World Records. Desta vez um fuselo (Limosa lapponica) de apenas cinco meses garantiu seu espaço no livro por voar incríveis 13,5 mil quilômetros sem parar para descansar ou se alimentar nenhuma vez.

O feito inédito ocorreu durante um voo migratório, algo comum para a maioria dos pássaros. Enquanto algumas aves passam a vida toda no mesmo local, outras percorrem distâncias, curtas ou longas, em busca de uma fonte confiável de comida, para começar uma família ou para sobreviver à mudança das estações.

Para estes animais, errar a rota muitas vezes pode ser fatal, pois elas passam várias semanas sobrevoando oceanos e continentes. Um pouso errado para descansar ou se alimentar pode ser perigoso.

“Os cagarros e as pardelas podem pousar na água e alimentar-se. Se um fuselo pousar na água, está morto. Não tem correia nos pés, não tem como sair. Então, se ele cair na superfície do oceano por exaustão, ou se o mau tempo o forçar a pousar, é o fim”, explica Eric Woehler, organizador da Birdlife Tasmânia, na Austrália, ao Guinness.

No entanto, este jovem fuselo se manteve firme e voou exatos 13.560 quilômetros do Alasca ao estado australiano e sobreviveu à sua viagem pelo Oceano Pacífico e numerosas ilhas, incluindo Nova Caledônia e Vanuatu. O feito quebrou o recorde de maior tempo sem escalas de migração por um pássaro.

A jornada começou em 13 de outubro de 2022 e seguiu ininterruptamente por 11 dias. A distância percorrida equivale a duas viagens e meia entre Londres e Nova York, ou aproximadamente um terço da circunferência total do planeta. O monitoramento foi realizado por uma etiqueta de satélite 5G anexada à parte inferior das costas do animal.

Voos longos

Segundo Woehler, os fuselos normalmente migram para a Nova Zelândia, mas este fez uma curva acentuada de 90 graus e desviou do local comum. “Essa virada errada aumentou a capacidade de voo anteriormente assumida da espécie, o que levanta um questionamento do quão longe essa espécie poderia voar sem parar”, completa o especialista.

Esta não é a primeira vez esta espécie chega às manchetes por suas migrações de maratona. Em 2007, um outro fuselo estabeleceu o primeiro recorde ao voar 11,5 mil km. Já em 2020, outro indivíduo superou o limite e viajou aproximadamente 13,1 km. Agora, o mais novo recorde foi superado em mais de 350 quilômetros.

Contudo, os fuselos não são os únicos viajantes de longa distância no mundo das aves. As andorinhas-do-Ártico (Sterna paradisaea) podem voar regularmente distâncias ainda maiores ao longo de um ano. Essas aves podem percorrer até 80 mil km, o que torna essa a mais longa migração geral de aves. No entanto, a principal diferença é que elas ocasionalmente pousam durante suas viagens.

Adaptação corporal

Além de percorrer longas distâncias, esta espécie também pode se adaptar para viver em algumas regiões e atender às condições ambientais. Eles podem alterar drasticamente seus corpos e metabolismo, diminuindo o tamanho de seus órgãos internos, ganhando peso rapidamente e queimando reservas de gordura.

Com isso, eles dão lugar a gorduras ricas em energia, absorvendo 25% do tecido que forma seu trato digestivo, fígado e rins. Isso é possível por meio de um processo biológico conhecido como autofagia, um mecanismo que permite ao corpo reciclar partes de si mesmo quando necessário.

Já durante o voo, eles também podem aumentar o coração e os músculos do peito para fornecer mais energia e oxigênio a essas áreas. Mas isso pode ser perigoso. De acordo com Woehler, a ave provavelmente perdeu metade ou mais de seu peso corporal durante o voo contínuo. Essas mudanças enfraquecem seus pequenos corpos.

Os especialistas esperam que esse voo recorde destaque a importância de entender melhor as migrações dos animais, as estratégias de navegação empregadas por essas aves e o que pode ser feito para preservar os ambientes onde elas finalmente param para se alimentar.

  • Fonte: Revista Galileu.
Por: redação.
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