18 dos 22 prefeitos do estado se reuniram nesta segunda-feira (13) na sede da Associação dos Municípios do Acre (Amac), na ocasião fora discutidos temas como o descarte de lixo e política.
No encontro, os prefeitos de Acrelândia, Olavo Resende, e de Porto Acre, Bené Damasceno (PP), teceram duras críticas aos governos federal e estadual e aos deputados federais e senadores. Bené reclamou da falta de atenção dos parlamentares e de precisar se deslocar até Brasília para tratar de assuntos dos municípios.
“O prefeito Tião Bocalom, presidente da Amac, deve convocar os políticos acreanos a virem até a Amac debater nossos assuntos. A gente, às vezes, não é recebido em Brasília e aqui é o local ideal para esses encontros da bancada e nós prefeitos”, solicitou.
Olavo Resende (MDB), destacou que desde o ano passando não recebe um litro de gasolina do governo do Estado e que os parlamentares não destinam dinheiro para a solução de problemas práticos da cidade. “Quadra de esportes não tem mais onde colocar porque os políticos querem ver seu nome na placa. Mas precisamos de políticas que pensem em resultados, como a solução do problema da destinação do lixo e do Saneamento Básico”, disse.
Ele relembrou que um deputado federal já o deixou sem atendimento em Brasília. “Não mandou nem a assessoria receber a gente”, relatou sem citar o nome do parlamentar já sem mandato.
Tião Bocalom abriu uma votação que aprovou que as reuniões entre gestores municipais e a bancada serão realizadas na sede da Amac em Rio Branco. “De fato já tivemos reunião em Brasília que não deu em nada e aqui na Amac o resultado foi mais efetivo. Então, agora, as reuniões serão aqui na sede”, concluiu.

