
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Polícia Militar foram acionados na última sexta-feira (23), para atender o pequeno Paulo Miguel de Oliveira Silva que estava sem sinais vitais no bairro do Remanso, em Cruzeiro do Sul. Os pais foram levados para a delegacia a fim de prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, desde então, eles passaram a apontados como os principais suspeitos da morte da criança.

Segundo Dinaiana de Oliveira, tia da criança, a família está sofrendo bastante com a perda e as acusações e ameaças contra os pais de Paulo Miguel. “Além de estar sofrendo por uma perda, estamos lutando pra nos manter erguidos nesse momento, e ainda temos que nos defender de acusações. O nosso sobrinho que faleceu, Paulo Miguel de Oliveira silva não morreu por queda de rede ou de maus-tratos da parte da mãe dele e sim por Asfixia mecânica, broncoaspiração”, disse.
De acordo com a Certidão de Óbito do bebê de quatro meses, a causa da morte teria sido broncoaspiração que pode ocorrer de um processo pelo qual alimentos, líquidos, saliva ou vômito entram nas vias aéreas, passam pelas pregas vocais e chegam até os pulmões, podendo causar pneumonia ou morte por asfixia.
Ainda conforme os familiares, o menino sempre foi amado e bem cuidado pelos pais e que o laudo médico não teria detectado nenhum sinal de maus tratos. “Os pais tiveram sim que ir à delegacia por questão de procedimentos, e viemos relatar e provar o que realmente aconteceu. Pedimos que respeitem a nossa dor, a angústia e aflição que estamos passando nesse momento, além da morte, sofremos por conta da calúnia e difamação que estamos passando por causa de alguns noticiários. Os pais da criança estão muito aflitos nesse momento”, contou Dinaiana.
Os pais foram presos em flagrante, participaram de uma audiência de custódia na tarde deste sábado (25) e foram liberados.

