A cerca de dois meses, uma indígena da etnia Huni Kuin, de 13 anos, alega ter sido estuprada pelo primo, um adolescente de 16 anos. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil de Cruzeiro do Sul.
Uma denúncia anônima foi feita a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEMPCA) do município. O delegado responsável, Rômulo Carvalho, já ouviu a vítima e algumas testemunhas.
O menor acusado de cometer o crime deve ser ouvido já nas próximas semanas. “Foram feitos exames, ouvidos depoimentos e agora só falta ouvir o menino. O exame confirmou o estupro. Funai e Sesai acompanham o caso”, resumiu o delegado.
Ao ser questionada, a Coordenação Regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) no Juruá disse que não pode comentar o caso por ser sigiloso, mas que acompanha odos os casos sob sua jurisdição.
Ainda de acordo com o delegado, as diligências seguem e o processo deve ser concluído dentro do prazo legal, que é 30 dias. “Ele hoje não convive mais com ela, não há mais riscos para ela. Vai ser investigado dentro do prazo, não tem um risco atual para a criança”, destacou.

