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Com enchente e fortes chuvas, mais de 100 casas desmoronaram ou estão inabitáveis em Rio Branco

Por Redação Juruá em Tempo.17 de abril de 20234 Minutos de Leitura
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Mais de 100 casas desmoronaram totalmente, parcialmente ou estão inabitáveis em Rio Branco após a enchente do Rio Acre e as fortes chuvas que atingiram a capital acreana nos últimos dias.

Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, ainda há mais de 2 mil vistorias solicitadas nos bairros da capital que foram atingidos pelos desastres naturais. Por isso, o número de imóveis que desabaram ainda deve aumentar.

“Em Rio Branco, mais de 100 imóveis que desmoronaram totalmente, parcialmente ou estão inabitáveis, ou seja, que as pessoas não podem voltar. Temos cerca de 550 famílias que estão em abrigo e casas de parentes que não vão ter como voltar para casa, por isso, é preciso providenciar, pelo menos, essa quantidade de moradias, seja pelo aluguel social ou por meio de outros projetos. Estamos com mais de 2 mil vistoriais solicitadas para fazer. É um desastre de grandes proporções”, disse o coordenador.

Parte da estrutura do Bar do Zé do Branco foi levada pelo barranco do Rio Acre — Foto: Divulgação
Parte da estrutura do Bar do Zé do Branco foi levada pelo barranco do Rio Acre — Foto: Divulgação

A capital acreana vivenciou a terceira maior enchente da história em 2023 e esta foi a mais rápida em termos de alcance de cotas históricas. O manancial chegou à marca de 17,72 metros no dia 2 de abril, são 3,72 metros acima da cota de transbordo, que é de 14 metros.

Pelo menos 75 mil pessoas foram atingidas, 42 bairros alagados e mais de 3,3 mil famílias que precisaram ser levadas a abrigos públicos. No total, mais de 15,4 mil moradores tiveram que deixar suas casas por conta da cheia do manancial. Além disso, 27 comunidades rurais estão isoladas, com 7,5 mil pessoas de mais de 1,8 mil famílias.

Desmoronamento casas Rio Branco — Foto: Jhon Lisboa/Rede Amazônica Acre

Desmoronamento no bairro Cidade Nova

Durante a forte chuva que atingiu Rio Branco na madrugada desse domingo (16), sete casas desmoronaram na Rua Salgueiro, no Bairro Cidade Nova, região do Segundo Distrito da capital.

De acordo com a Defesa Civil Municipal, três casas foram interditadas no local e 20 estão em monitoramento pela equipe.

“Vale ressaltar que aqui na Cidade Nova é apenas um dos casos que está acontecendo. Nesse domingo [16] à noite nós tivemos mais desmoronamento na região da Cadeia Velha. Nós temos movimentação de massa em praticamente todos os bairros que foram atingidos pela cheia do Rio Acre. Estamos com mais de 20 casas em monitoramento nessa região do Cidade Nova, continuamos com sete casas que desmoronaram, três casas foram interditadas para que as famílias tivessem segurança”, afirmou Falcão.

Moradora da região há 13 anos na região, Ane Cristina teve a casa atingida pela enchente e precisou ir morar com a mãe. Ela contou que estava há cinco dias no local quando acordou com o imóvel desmoronando.

“A alagação veio, passamos 15 dias dentro d’água, porque não pode abandonar o local. E aí com cinco dias que a gente conseguiu chegar dentro de casa, a casa desmorona. Nós não sabemos o que fazer, não temos para onde ir. O governo está nos ajudando, pediu pra gente alugar uma casa, mas a gente vai fazer o que dentro de uma casa sem nada? Estamos com a roupa do corpo. A gente fica sem chão, sem saber o que fazer. Nem dormi à noite, eu fechava o meu olho e escutava o barulho da casa caindo. É muito triste, nunca acreditei que aqui isso pudesse acontecer”, afirmou a moradora.

Sandra Oliveira também perdeu a casa onde morava há 38 anos no bairro Cidade Nova. Ela estava dormindo quando ouviu o barulho e que só deu tempo de correr com a família para fora da casa que desmoronou.

“Passei a noite ouvindo os estalos, a sensação era de que estava caindo novamente. Estamos na casa de outras pessoas, dormindo no chão, é muito difícil. Não tem como explicar. Ainda não consigo acreditar no que eu vejo, parece que estou vivendo um filme, não consegui processar ainda. É muito aterrorizante, um choque grande, quando penso que eu poderia estar soterrada aí debaixo. Louvo a Deus por esses 15 minutos que nos deu para sair daí de dentro.”

A Defesa Civil Municipal de Rio Branco estima que, atualmente, cerca de 14 mil pessoas moram em áreas consideradas de risco hidrológico e geológico na capital acreana. O levantamento foi feito a pedido do g1.

Por: g1.
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