Por volta de uma hora da manhã desta terça-feira (25), o avião da Gol Linhas Aéreas saiu de Rio Branco e tentou pousar em Cruzeiro do Sul, mas não conseguiu por causa da neblina, arremeteu e teve que retornar para a capital. Na noite anterior, a aeronave, com o mesmo destino, nem chegou a decolar.
Em Rio Branco, antes da aeronave decolar, os passageiros entraram e saíram da aeronave após o comandante informar que o aeroporto de Cruzeiro estava fechado devido à neblina. Porém, eles embarcaram de novo, mas não conseguiram pousar.
Bruna Melo é jornalista e disse que tenta chegar em Cruzeiro do Sul a dois dias. “Estamos há dois tentando chegar em Cruzeiro do Sul para realizar eventos institucionais. Ontem eles cancelaram quando estávamos na sala de embarque. Hoje fomos e voltamos. O voo já é fora de hora e há dois dias estamos tentando, perdendo sono e o pior é a falta de informação. Não tem nenhuma informação se vai ter voo extra, por exemplo e estamos aqui no saguão do aeroporto. O pior é o comandante afirmar que o nevoeiro é uma situação comum e apesar de saber disso, horários alternativos não são oferecidos”, contou ela aflita.
Já em Cruzeiro do Sul, os passageiros viram a aeronave sobrevoar o Aeroporto e ir embora. A economista Nara, diz que é um descaso. “Estamos nesta peleja desde ontem e sem informação. Ontem fomos pro hotel só às 4 horas da manhã e há crianças e pacientes do TFD esperando há dois dias. É um descaso e já era pra terem providenciado um voo de dia”, contou ela.
Na segunda-feira (24), a gol chegou a oferecer R$ 1 mil para os passageiros de Rio Branco, além de hotel e alimentação para quem concordasse em remarcar a passagem para quarta-feira (26). Alguns passageiros aceitaram a oferta.
Já para os passageiros que estavam em Cruzeiro do Sul, o relato é de que só o hotel foi garantido pela companhia aérea, mas a alimentação teve que ser bancada por eles. “Ontem já as 4 horas da manhã levaram todos para dois hotéis. Mas só contamos com café da manhã do próprio hotel e não disponibilizaram almoço nem jantar”, contou a economista Nara.

