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segunda-feira, novembro 4, 2024

Exemplo: Jovem do Maranhão é aprovada em 5 universidades nos EUA

Por portal Terra.

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Imagem de capa para Jovem do MA que passou em 5 universidades nos EUA se preparava há 10 anos

São 10 anos de muito preparo e dedicação. São 10 anos que a Hayêssa Siqueira, 18, sonha em estudar fora do Brasil e agora está prestes a realizar. A maranhense de Itapecuru-Mirim acaba de se tornar a mais nova estudante do curso de psicologia da Pacific Lutheran University, em Washington, Estados Unidos. Além dessa instituição, a jovem passou em mais cinco universidades do país.

A jovem conta que começou a planejar e se preparar para estudar no exterior quando tinha apenas 8 anos. O que parecia uma ideia de criança, foi ganhando forma, números, datas e, em 2023, ganhou até nome! Agora Hayêssa está, praticamente, de malas prontas para viver o que ela tanto sonhou todos esses anos.

“Quando eu tinha os meus oito anos era só um sonho, era apenas um querer. Depois fui transformando esse sonho em metas, objetivos e planos mais concretos”, contou a jovem.

Muito preparo e dedicação

Hayêssa sempre gostou de estudar. Ela afirma que esses 10 anos de preparo foram puxados, mas a vontade dela não tornou o tempo difícil de ser enfrentado. A cada tarde que a estudante permanecia na escola após o horário de aula, foi importante para a aprovação.

Quando estava na oitava série, atual 9º ano, ela montou um cronograma para estudar para os vestibulares das instituições do exterior. Esse cronograma foi seguido fielmente até sair o resultado das primeiras aprovações.

Pais e apoiadores

Mesmo levando o assunto sempre para casa, os pais de Hayêssa achavam que a ideia da filha era mais empolgação. O rumo mudou quando eles a viram apresentando um seminário na escola, no qual a jovem interpretou uma cientista e apresentou um estudo todo em inglês, enquanto uma colega fazia a tradução.

Tanto foco no objetivo impressionou a mãe, Eline Haiana. Segundo conta, ela já teve que interceder para a filha interromper a jornada de estudos, que costumava passar de oito horas seguidas – sem pausa.

“Ela sempre me viu estudando em casa para os concursos, então eu comecei a incentivá-la, mostrando que dava para ela estudar sozinha em casa. O começo foi difícil de ela pegar, mas também depois que ela pegou gosto, pronto, eu tinha que parar, porque ela passava dos limites. Ficava mandando ela parar para respirar, tomar um lanche, ver os amigos”, lembrou.

Sonho quase não deu certo

Filha de servidores públicos, Hayêssa pensou em desistir do sonho por acreditar que não tinha o mesmo nível de capacidade de outros participantes, no entanto, ela afirma que parar de estudar nunca passou pela sua cabeça.

“Nunca gostei de iniciar uma coisa e depois parar no meio do caminho. Eu colocava na minha mente: ‘Não vou desistir, mas eu vou fazer uma pausa, não vou parar’. Porque eu olhava para trás depois de já ter iniciado meus estudos e pensava: ‘Já me esforcei, estudei tanto para isso, pra qua vou parar agora?’”, lembrou.

Quando saíram as primeiras duas aprovações, outro obstáculo surgiu.

Mesmo ganhando a bolsa de US$ 43 mil, (aproximadamente R$ 211,9 mil), o valor anual da faculdade é de US$ 65 mil, (aproximadamente R$ 320,4 mil). Para que ela consiga viajar, ainda seriam necessários US$ 21 mil dólares, (aproximadamente R$ 103,5 mil), para custear os seus gastos do primeiro ano lá fora e tirar o visto.

Por não ter esse valor, Hayêssa se viu diante do risco de desistir da faculdade americana. Mas como sempre encontrou saída para todos os obstáculos anteriores, esse ela também não deixaria desanimá-la.

‘Voe alto’

Hayêssa batizou o projeto dela de ‘Fly High’ (“voe alto”, na tradução livre do inglês). Através das redes sociais, a estudante começou a fazer rifas e vídeos para arrecadar o dinheiro que precisa.

Nós também acreditamos no potencial da Hayêssa e queremos muito que ela brilhe lá fora.

Estamos com uma vaquinha para ajudá-la e você também pode ser parte dessa linda corrente.

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A Hayêssa já conquistou 50% do valor que precisa e podemos conseguir juntos o restante.

Todo esse esforço é só para o primeiro ano da graduação, segundo Hayêssa. Para os anos seguintes, ela já sabe o que irá fazer: arrumar um emprego dentro da própria faculdade e se manter até o final do curso.

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