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sexta-feira, julho 26, 2024

Vereadores denunciam obras paralisadas pelo governo e más condições de hospital em Porto Walter

Por Assessoria.

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Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) proibir empreiteiras de operarem no Acre sob a suspeita de integrarem um esquema fraudulento, conforme a Polícia Federal denunciou na Operação Ptolomeu, um conjunto de obras está paralisada no Acre, como a reforma e ampliação da Unidade Mista de Porto Walter.

Na quarta-feira (07), uma comissão composta pelo Presidente da Câmara, Robson Rodrigues, e pelos vereadores Cleide, Rosildo, Ângela e Da Cruz, visitaram as estruturas e constataram a situação desorganizada, bem como a exposição de prontuários e anotações clínicas de pacientes em salas abertas. A obra é executada pela empresa Atlas, envolvida no esquema fraudulento descoberto pela PF.

“O que a gente ver são as obras paralisadas e a população sofrendo com esse descaso. Há 1 ano e 6 dias que a unidade funciona de forma improvisada em uma UBS cedida pela Prefeitura, sem a mínima estrutura para atender casos de urgência e emergência”, denuncia o parlamento mirim.

A comissão visitou, na Rua Beira Rio, a UBS que serve como Unidade Mista. O local foi cedido para a Secretaria Estadual de Saúde pelo período de 3 meses, que era o esperado para a conclusão dos serviços, mas essa espera já dura 1 ano e 6 dias. Os funcionários relataram aos vereadores as péssimas condições diárias de trabalho.

“São muitos casos, são salas improvisadas, equipamentos em péssimas condições, banheiros interditados, falta materiais, insumos e alimentação, tanto para a nós da equipe como para os pacientes. Já houve vezes que o médico teve de liberar paciente porque não teria alimentação para mantê-lo internado. Sofremos muito com as situações, e os pacientes também que as vezes desabafam e a gente escuta coisa que não deveríamos”, disse uma profissional aos vereadores.

Para se ter uma ideia da situação, a equipe não dispõe de suporte específico para atender urgência e emergência. Se caso houver necessidade de atender um paciente que necessite de suporte avançado para remoção, não será possível, isso porque os profissionais contam com uma ambulância para remoção simples, emprestada pela Prefeitura.

“Em agosto de 2021, a SESACRE entregou 28 novas ambulâncias, nenhuma veio para Porto Walter. O que o Estado tem é a Prefeitura que dá, porque se sensibiliza com a situação que muitos pacientes, principalmente da zona rural enfrentaria caso não tivesse essas condições”, diz o Presidente da Câmara.

O diretor geral recebeu a equipe e explicou que a SESACRE está ciente da situação.

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