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segunda-feira, maio 6, 2024

Zé Filho se manifesta sobre busca e apreensão em associação e sindicato rural: a verdade por trás das acusações

Por Assessoria.

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O presidente da Associação dos Produtores e Sindicato Rural de Tarauacá, Sr. Zé Filho, realizou uma transmissão ao vivo para abordar uma denúncia que resultou em uma busca e apreensão nas sedes dessas instituições. A ação ocorreu em 24 de maio, quando a Polícia Civil do Acre (PCAC) e o Ministério Público Estadual (MPAC), por meio da Promotoria Criminal da Comarca de Tarauacá, cumpriram um mandado de busca e apreensão na Associação dos Produtores Rurais de Tarauacá. Essa ação foi desencadeada após uma denúncia que acusava as instituições de venda ilegal de terras públicas.

No dia em que ocorreu a busca e apreensão, o Sr. Zé Filho estava em viagem, participando da feira Rondônia Rural Show, em busca de parcerias para a feira Tarauacá Rural Show, organizada pela Associação e Sindicato Rural de Tarauacá e programada para acontecer em setembro de 2023. Por esse motivo, Zé Filho só pôde se manifestar após seu retorno a Tarauacá.

Em suas declarações, Zé Filho ressaltou que essa denúncia já era esperada, pois o trabalho que vem sendo realizado tem incomodado muitos políticos e “sindicalistas” que não conseguem promover um trabalho sério para o desenvolvimento regional. Ao contrário, eles vendem terras públicas e depois têm a coragem de acusar Zé Filho de praticar os delitos que eles estão cometendo. Zé Filho afirma estar consciente e tranquilo, sem perder o sono, pois tem a consciência limpa em relação ao que tem feito à frente das entidades. Ele elogiou o trabalho realizado pelo Dr. Valdinei, responsável pela investigação, e expressou sua esperança de que a justiça seja feita, ouvindo os dois lados da história.

O presidente da Associação e Sindicato Rural de Tarauacá destacou o orgulho que sente por trabalhar nessas instituições, que existem desde 1974 e têm contribuído significativamente para o desenvolvimento econômico da cidade. Além disso, ele mencionou a parceria com o Sindicato Rural, vinculado à FAEAC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre) e à CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que tem proporcionado cursos do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) para qualificar os produtores rurais da região.

Zé Filho considerou a medida adotada pelas autoridades como atípica, uma vez que as entidades denunciadas são transparentes, prestando contas mensalmente de cada centavo recebido de seus sócios. Ele se prontificou a prestar esclarecimentos se fosse convidado, ressaltando que a busca e apreensão não prejudicou ele, mas sim os sócios e produtores, uma vez que equipamentos e documentos importantes foram retidos para perícia. Ele afirmou que está disposto a esclarecer cada item das acusações para quem quer que seja, assim como fez na transmissão ao vivo.

Em relação à acusação de venda de terras públicas, Zé Filho negou veementemente possuir ou vender qualquer pedaço de terra em área de reserva, conforme a denúncia. Ele ressaltou que o objetivo das entidades é cobrar do Estado a devida regularização fundiária e a revisão das áreas de reserva, visando ao assentamento de pessoas para a produção agrícola.

Segundo o presidente da associação, a reserva em questão foi criada de forma incorreta em 2006, desrespeitando os moradores e não indenizando adequadamente as pessoas que viviam na região. Ele defende que as reservas devem ser estabelecidas levando em consideração critérios econômicos, como a localização longe das vias de acesso. Para Zé Filho, a falta de regularização fundiária e a criação de reservas inadequadas têm prejudicado o desenvolvimento do município de Tarauacá.

Zé Filho também mencionou outro grande problema que está prejudicando os produtores rurais, que é o Crédito de Carbono. Segundo o presidente, vários seringais foram vendidos para pessoas de fora que vão ganhar dinheiro e prestígio, enquanto oprimem os posseiros desses seringais e atrapalham o desenvolvimento econômico da região.

O presidente da associação destacou que a denúncia partiu de um candidato derrotado nas eleições, que se incomodou com o trabalho realizado pelas entidades em defesa dos produtores rurais. Além disso, líderes sindicais também participaram das acusações, usando de seus cargos para tirar proveito pessoal. Ele enfatizou que o objetivo das instituições presididas por ele é lutar contra a omissão do Estado em relação à reforma agrária, buscando soluções para o desenvolvimento sustentável da região.

Deve-se ressaltar que as informações prestadas por Zé Filho contestam as acusações feitas contra ele e fazem referência a documentos que mostram atividades irregulares dentro da área de reserva por parte de Charlionei Porciano da Silva, Presidente da Associação dos Produtores Rurais do Rio Gregório, Francisco Sando Falcão das Chagas, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Agricultura Familiar de Tarauacá, e seus antecessores.

Zé Filho expressou suas preocupações e apresentou casos específicos, como a venda de terras por parte de Charlionei Porciano da Silva e a ocupação irregular de terras por parte de José Sideni das Chagas. Ele ressaltou que é necessário uma reavaliação do trabalho realizado por essas instituições e pediu que melhorassem suas práticas.

“Sandro, eu vou mostrar aqui, o Charlionei, eu pessoalmente estive lá, conheço pessoalmente, ele disse para mim, e eu já sabia quando cheguei na comunidade dele, que eu fiz uma visita em fevereiro, até a reserva federal no Baixo Gregório do Amazonas, e ele me disse, eu tinha uma terra ali embaixo, vendi e comprei outra, eu sei inclusive quem comprou e o valor, quem comprou foi o Eliel, pagou 40 mil, e ele comprou outra próxima a Foz do Boto, de 6 mil reais, ele mesmo, presidente da associação, o homem da legalidade, o homem que se intitula que é correto para estar denunciando eu, que não tenho um centímetro de terra em lugar nenhum, dessa reserva, então vocês veem como que é, não importa nem a qualificação, mas é assim, ele aponta para mim o que eles fazem, o Sandro desde que seu pai, que Deus o tenha pois já faleceu, ,que já há ocupação lá, é como eu falei, é desde 2006, aqui o dado do CAR, José Sideni das Chagas, tinha um terreno na beira da BR, mais precisamente, de frente o Lucimar, vulgo vereador, todo mundo de Tarauacá sabe, quem anda na BR, que aquele terreno era do seu Sideni pai do Sandro, tirou em benefício pessoal, como líder sindical, todo mundo sabe, vendeu para o Dr. Andrei, e eu que sou invasor? Meu amigo, eu tenho que ter paciência, então meus irmãos, vamos se reavaliar, mudem o discurso, procurem melhorar o trabalho de vocês nas instituições de vocês, e você Sandro, você mesmo, de frente a terra do Ney, você tem uma terra lá, você é presidente de sindicato, deveria defender a causa do produtor, não ser grileiro. Eu virei produtor comprando propriedade, nunca foi ocupando, e nem invadindo, eu virei produtor comprando, assumindo uma dívida de um produtor, que já existia lá há anos, na Morungaba, uma dívida bancária, eu virei produtor sim, portanto você para ter isonomia, para ter zelo no seu nome, para dar exemplo perante quem você representa, você jamais poderia tirar uma terra na reserva, para depois ficar criticando quem está lá na reserva.” Afirmou Zé Filho.

Em suma, Zé Filho negou as acusações de venda ilegal de terras públicas, destacou o trabalho transparente realizado pelas entidades e reiterou seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da região de Tarauacá. Ele está disposto a colaborar com as investigações e espera que a justiça seja feita, ouvindo todas as partes envolvidas.

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