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sábado, julho 27, 2024

Número de mortos por chuvas no Rio Grande do Sul sobe para 42

Por CNN Brasil.

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Chuvas fortes causam mortes, estragos, enchente e deixaram centenas de pessoas desabrigadas no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, na noite deste sábado (9), mais uma morte no estado causada pelas enchentes e a passagem de um ciclone na região. Com isso, o número total de vítimas fatais subiu para 42.

Outras 46 pessoas seguem desaparecidas no estado, e 224 estão feridas.

O estado tem ainda 3.193 pessoas desabrigadas, além de 8.282 desalojadas.

Os conceitos de desabrigado e desalojado são diferentes. Desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa – não necessariamente a perdeu –, e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.

De acordo com o boletim divulgado às 18h50 pela Defesa Civil, as 42 mortes confirmadas estão espalhadas por 11 cidades gaúchas, sendo que a maior parte delas nos municípios de Roca Sales e Muçum:

  • Cruzeiro do Sul: 4
  • Encantado: 1
  • Estrela: 2
  • Ibiraiaras: 2
  • Imigrante: 1
  • Lajeado: 3
  • Mato Castelhano: 1
  • Muçum: 16
  • Passo Fundo: 1
  • Roca Sales: 10
  • Santa Tereza: 1

Os 46 desaparecidos são de:

  • Arroio do Meio: 8
  • Lajeado: 8
  • Muçum: 30

Governo promete ajuda

O ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias (PT), afirmou mais cedo no sábado que sua pasta irá disponibilizar aproximadamente R$ 56 milhões para as pessoas afetadas pelos efeitos do ciclone na região Sul.

Uma comitiva ministerial, junto do presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), deve visitar o estado no domingo (10).

Alckmin já tinha anunciado, na sexta-feira (8), que o Ministério do Desenvolvimento deve liberar R$ 800 para cada pessoa afetada pelo desastre, além de providenciar o envio de 20 mil cestas básicas à população local.

Em entrevista à CNN neste sábado, Elmar André Schneider, o prefeito de Estrela, um dos municípios gaúchos que foram em grande parte destruídos, disse que a cidade ainda está aguardando o repasse dos recursos do governo federal.

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