A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou, na noite deste sábado (9), mais uma morte no estado causada pelas enchentes e a passagem de um ciclone na região. Com isso, o número total de vítimas fatais subiu para 42.
Outras 46 pessoas seguem desaparecidas no estado, e 224 estão feridas.
O estado tem ainda 3.193 pessoas desabrigadas, além de 8.282 desalojadas.
Os conceitos de desabrigado e desalojado são diferentes. Desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa – não necessariamente a perdeu –, e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.
De acordo com o boletim divulgado às 18h50 pela Defesa Civil, as 42 mortes confirmadas estão espalhadas por 11 cidades gaúchas, sendo que a maior parte delas nos municípios de Roca Sales e Muçum:
- Cruzeiro do Sul: 4
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 16
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 10
- Santa Tereza: 1
Os 46 desaparecidos são de:
- Arroio do Meio: 8
- Lajeado: 8
- Muçum: 30
Governo promete ajuda
O ministro do Desenvolvimento, Wellington Dias (PT), afirmou mais cedo no sábado que sua pasta irá disponibilizar aproximadamente R$ 56 milhões para as pessoas afetadas pelos efeitos do ciclone na região Sul.
Uma comitiva ministerial, junto do presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), deve visitar o estado no domingo (10).
Alckmin já tinha anunciado, na sexta-feira (8), que o Ministério do Desenvolvimento deve liberar R$ 800 para cada pessoa afetada pelo desastre, além de providenciar o envio de 20 mil cestas básicas à população local.
Em entrevista à CNN neste sábado, Elmar André Schneider, o prefeito de Estrela, um dos municípios gaúchos que foram em grande parte destruídos, disse que a cidade ainda está aguardando o repasse dos recursos do governo federal.