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segunda-feira, novembro 4, 2024

Segurança Pública faz operação e revistas em presídios de Rio Branco

Por redação.

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A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sejusp) divulgou nesta quinta-feira (14) o resultado da Operação Pente Fino deflagrada dentro dos presídios Antônio Amaro e o Complexo Prisional de Rio Branco. Na oportunidade, o secretário de Segurança Pública, Américo Gaia, falou sobre as investigações da rebelião que ocorreu no mês de julho.

primeira revista no Complexo Prisional de Rio Branco ocorreu no dia 31 de agosto, nos pavilhões dos presos do regime provisório. No último dia 5, a operação foi feita nos pavilhões dos presos do regime fechado.

Nas duas primeiras ações, os policiais penais encontram celulares, drogas, bebidas alcóolicas e armas artesanais. Nesta quinta, a ação foi deflagrada no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro. Segundo o secretário, nenhum ilícito foi achado nos pavilhões.

“Essa operação é contínua, está na segunda fase, teremos outras fases e as orientações que passamos para o diretor do Iapen é que sempre que houver qualquer tipo de denúncia, de ser encontrado ou não algum ilícito dentro do presídio, a gente vai desencadear essa operação”, destacou.

Nesta quinta, o secretário disse que foram recebidas informações de que ainda havia armas dentro do Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro. A unidade penitenciária foi palco de uma rebelião que durou mais de 24 horas em julho e terminou com cinco presos mortos, sendo três deles decapitados.

Sejusp apesentou resultados de operação à imprensa nesta quinta-feira (14) — Foto: Andryo Amaral/Rede Amazônica Acre

“Achamos por bem fazer [a revista] com um material mais potente, que seria um detector de mental, inclusive de minas, que consegue detectar o mental a certa profundidade para que a gente não tivesse mais dúvidas sobre aquele pavilhão e a gente volte a normalidade, tanto para os detentos quanto para os familiares”, frisou.

Sobre as investigações da rebelião, o secretário argumentou que os trabalhos investigativos ainda não foram concluídos e as equipes precisam analisar várias imagens do dia do ocorrido. “Temos muito material identificado, muitos vídeos para serem montados cruzando com as informações que são prestadas pelos detentos e os policiais penais. É um cruzamento de muita informação e requer um certo tempo”, concluiu.

  • Fonte: g1 AC.
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