A Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sejusp) divulgou nesta quinta-feira (14) o resultado da Operação Pente Fino deflagrada dentro dos presídios Antônio Amaro e o Complexo Prisional de Rio Branco. Na oportunidade, o secretário de Segurança Pública, Américo Gaia, falou sobre as investigações da rebelião que ocorreu no mês de julho.
A primeira revista no Complexo Prisional de Rio Branco ocorreu no dia 31 de agosto, nos pavilhões dos presos do regime provisório. No último dia 5, a operação foi feita nos pavilhões dos presos do regime fechado.
Nas duas primeiras ações, os policiais penais encontram celulares, drogas, bebidas alcóolicas e armas artesanais. Nesta quinta, a ação foi deflagrada no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro. Segundo o secretário, nenhum ilícito foi achado nos pavilhões.
“Essa operação é contínua, está na segunda fase, teremos outras fases e as orientações que passamos para o diretor do Iapen é que sempre que houver qualquer tipo de denúncia, de ser encontrado ou não algum ilícito dentro do presídio, a gente vai desencadear essa operação”, destacou.
Nesta quinta, o secretário disse que foram recebidas informações de que ainda havia armas dentro do Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro. A unidade penitenciária foi palco de uma rebelião que durou mais de 24 horas em julho e terminou com cinco presos mortos, sendo três deles decapitados.
“Achamos por bem fazer [a revista] com um material mais potente, que seria um detector de mental, inclusive de minas, que consegue detectar o mental a certa profundidade para que a gente não tivesse mais dúvidas sobre aquele pavilhão e a gente volte a normalidade, tanto para os detentos quanto para os familiares”, frisou.
Sobre as investigações da rebelião, o secretário argumentou que os trabalhos investigativos ainda não foram concluídos e as equipes precisam analisar várias imagens do dia do ocorrido. “Temos muito material identificado, muitos vídeos para serem montados cruzando com as informações que são prestadas pelos detentos e os policiais penais. É um cruzamento de muita informação e requer um certo tempo”, concluiu.
- Fonte: g1 AC.