Com a Prefeitura com as contas em dia, saneada, a busca por novas fontes de recursos, como empréstimos, é perfeitamente possível e legal, uma vez que Rio Branco tem margem positiva para isso. Além disso, Bocalom defende que a iniciativa vai gerar emprego e renda.
O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PP) está empenhado em resolver os problemas da capital acreana, porém é preciso dinheiro. Apesar da gestão ter economizado ao máximo os recursos próprios, os financiamentos junto à Caixa e ao Banco do Brasil e BNDES são importantes. Neste sentido, o gestor busca sensibilizar os vereadores, desde as primeiras horas desta sexta-feira (20), para se aprovar a matéria ainda hoje.
Em mensagem enviada aos parlamentares às cinco da manhã, o prefeito Tião Bocalom disse que a aprovação da matéria “será um ato de amor ao nosso povo que nos paga!”. Em outro trecho da mensagem, ele cita: “Mas, tenho consciência que se alguém que conseguiu economizar R$ 450 milhões, como nós fizemos, feito nunca realizado em nem 10% de nenhum gestor que passou pela prefeitura. Penso que temos todo o direito de buscar os empréstimos abaixo, para SOMAR aos R$ 450 milhões que economizamos para investimentos. Estes recursos juntos, vão gerar milhares de empregos e fomentar a economia local”, afirmou Bocalom.
Bocalom reafirmou aos vereadores o que disse ontem (19) o líder do prefeito, vereador João Marcos Luz, ao Notícias da Hora. “Destes recursos que estamos buscando, R$ 120 milhões será para água e esgoto, que a população clama há mais de 30 anos e que precisamos mais de 500 milhões para resolvermos o problema; 150 milhões para o asfalto, que é o grande problema hoje, e que também precisaria mais de 1 bilhão para resolvermos todos os problemas de hoje”.
E encerra dizendo: “R$ 30 milhões para a segurança da população, projeto Rio Branco Mais Segura, que irá implantar mais de 4.000 câmeras em nossas escolas, unidades de Saúde, praças e ruas de toda nossa cidade; R$ 40 milhões para juntar aos 40 milhões de recursos próprios que a prefeitura estará colocando, para construir as 1.001 casas para os mais vulneráveis”.